O Ministro das Cidades, Alexandre Baldy, assinou na noite desta sexta-feira (14), no Palácio da Cidade, a ordem de serviço para construção de um residencial no Parque Brasil. A obra, que irá receber principalmente famílias reassentadas pelas intervenções do Programa Lagoas do Norte, está orçada em R$ 117 milhões, irá contar com 1.022 unidades habitacionais e se destaca por características inovadoras na urbanização. A construção começa na próxima segunda-feira (17) após a assinatura do documento.
Do total de R$ 117 milhões, R$ 80 milhões são financiados pela Caixa, enquanto a Prefeitura entra com uma contrapartida de R$ 37 mi, dos quais R$ 3 mi serão em forma de serviços, como asfaltamento. Durante o evento, o Ministro Alexandre Baldy elogiou o projeto do residencial e citou o Programa Lagoas do Norte como um exemplo a ser seguido.
“Esse projeto, além de urbanizar, requalificar e dar condições de saúde com saneamento básico, vai dar dignidade com moradia de qualidade em uma região que estava profundamente comprometida. A Prefeitura de Teresina, através do Programa Lagoas do Norte, tem se tornado um exemplo que o governo federal mostra para vários outros municípios. Uma área que sofria com diversas enchentes e agora a população vai ter uma área recuperada e com moradias de um bairro com extrema qualidade”, disse o ministro.
O residencial receberá famílias reassentadas pelo Programa Lagoas do Norte e está localizado a apenas quatro quilômetros de distância das regiões que receberam intervenções e terá uma área de aproximadamente 250 mil m². Com o projeto desenvolvido em parceria pela equipe do Programa Lagoas do Norte e do Banco Mundial, este residencial terá características que o diferenciam dos demais projetos do Minha Casa Minha Vida, como uma maior preocupação com a urbanização, calçadas de acordo com a lei de acessibilidade, quadras desenhadas para facilitar o acesso ao transporte público, entre outras.
“Este é um projeto que se destaca entre os demais financiados pela Caixa, por ter uma preocupação especial com essa questão urbanística. Será um residencial misto, com apartamentos para as famílias menores e casas preferencialmente para as maiores, além de pontos comerciais para quem já desenvolvia atividades de comércio na antiga moradia. É um projeto cotado para receber prêmios”, finalizou o diretor geral do PLN, Márcio Sampaio.