Foto: Reprodução
Se você tem pavor de cobras, essa pequena ilha no litoral de São Paulo não é o lugar ideal para passar as férias. De difícil acesso, a Ilha da Queimada Grande, localizada a 35km do litoral paulista, fica em segundo lugar quando o assunto é a quantidade de cobras por hectare, perdendo apenas para a Ilha de Shedao, na China. Com comprimento de 1,5 km e 500 metros de largura, a também conhecida como Ilha das Cobras, chega a abrigar cerca de 45 serpentes por hectare, área equivalente a um campo de futebol.
Descoberta em 1532 por uma expedição de colonizadores, a ilha já existia desde a última era glacial, há cerca de 11 mil anos. Com o aumento do nível do mar, o morro acabou se transformando em uma ilha, isolando um bando de jararacas comuns (Bothrops jararaca). Porém, de acordo com o pesquisador e especialista em animais peçonhentos da Faculdade de Medicina de Botucatu, da Unesp, Vidal Haddad, o isolamento e condições geográficas ajudaram a criar uma nova espécie.
“Ela é menor e menos pesada, para facilitar sua locomoção e a caçada diurna nas árvores. Sua cauda adquiriu capacidade preênsil (ou seja, de se agarrar a algo) e a dentição ganhou um aspecto mais curvo, para prender as aves mais facilmente e não soltá-las enquanto o veneno age. “Sua pele se tornou mais elástica do que a de suas parentes do continente, uma vez que ela sobe em árvores. Além disso, como ela ergue mais a cabeça, seu coração fica mais próximo dessa parte de sua anatomia, para bombear com mais facilidade o sangue para o cérebro”, explicou Haddad à BBC.
De acordo com o site Correio Braziliense, o acesso à ilha é estritamente controlado e requer de autorização do Governo Federal. Esta é dada principalmente para pesquisadores.
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