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Geral Em nova nota
10/11/2022 16h45
Por: Redação

Defesa não aponta fraude nas eleições, mas não exclui 'possibilidade'

O Ministério da Defesa divulgou hoje (9) uma nota oficial com intuito de evitar distorções sobre o Relatório oficial da Forças Armadas enviado ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre as Eleições 2022 — realizado por técnicos militares na fiscalização do Sistema Eletrônico de Votação. 

A nota diz que 'o trabalho da equipe de técnicos militares na fiscalização do sistema eletrônico de votação, embora não tenha apontado, também não excluiu a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022'.

Foto: Alejandro Zambrana - Secom TSE
Foto: Alejandro Zambrana - Secom TSE

Em outras palavras, o relatório não apresenta 'dado ou prova' sobre qualquer fraude no sistema eleitoral, mas indica que 'houve possível risco à segurança na geração dos programasdas urnas eletrônicas devido à o ocorrência de acesso dos computadores à rede do TSE durante a compilação do código-fonte'.

Outro ponto em destaque na divulgação do relatório são, segundo a nota, 'os testes de funcionalidade das urnas (Teste de Integridade e Projeto-Piloto com Biometria), da forma como foram realizados, não foram suficientes para afastar a possibilidade da influência de um eventual código malicioso capaz de alterar o funcionamento do sistema de votação'. 

Para o Ministério da Defesa, 'houve restrições ao acesso adequado dos técnicos ao código-fonte e às bibliotecas de software desenvolvidas por terceiros, inviabilizando o completo entendimento da execução do código, que abrange mais de 17 milhões de linhas de programação'.

Em conclusão no informe, as Forças Armadas solicitam ao TSE, com urgência,  'a realização de uma investigação técnica sobre o ocorrido na compilação do código-fonte e de uma análise minuciosa dos códigos que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas, criando-se, para esses fins, uma comissão específica de técnicos renomados da sociedade e de técnicos representantes das entidades fiscalizadoras' .

Após novo posicionamento, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou que o assunto “acabou faz tempo”. Moraes foi perguntado por jornalistas hoje sobre qual era a avaliação, o que teria a resposte se faria algo, caso essa história findasse. 

Assunto sobre urnas “acabou faz tempo”, respondeu.

Entenda:

O relatório das Forças Armadas com resultado da auditoria sobre a integridade do Sistema Eletrônico de Votação do Brasil coordenado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) foi entregue ontem pelo Ministério da Defesa e atesta a integridade do processo eleitoral brasileiro, porém não excluiu a possibilidade de fraude. 

O documento aponta dificuldades e limitações na realização da auditoria por restrições impostas pelo TSE no acesso dos auditores a composição de todo Sistema Eletrônico de Votação — incluindo programas desenvolvidos por terceiros — além de possível risco à segurança do processo pela 'ocorrência de acesso à rede durante a compilação do código-fonte'.

O documento também aponta que, com Teste de Integridade e do Projeto-Piloto com Biometria, 'não é possível afirmar que o sistema eletrônico de votação está isento da influência de um eventual código malicioso que possa alterar o seu funcionamento'.

As Forças Armadas solicitam que a Corte Eleitoral atenda às sugestões dos militares para aprimorar a segurança, como 'realizar investigação técnica para melhor conhecimento da compilação do código-fonte ' e 'promover a análise minuciosa dos códigos binários que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas'.

O documento, que conta com 24 páginas que detalham o processo de auditoria, é assinado pelo Ministro de Estado da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, que sugere com urgência a criação de uma comissão especifica com técnicos e representantes das entidades fiscalizadoras, para acompanhar o processo eleitoral. 

O relatório afirma também que durante os 'Testes de Integridade' as urnas não apresentaram nenhuma anomalia. De acordo com o TSE, o documento do Ministério da Defesa, assim como relatórios de todas as demais entidades fiscalizadoras, não aponta existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral deste ano.

Fonte: Por Fabrízio Gloria / iG
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