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25/01/2023 14h31 Atualizada há 2 anos

Por: Bruna Dias

Robert Rios rompe com prefeito Dr. Pessoa: 'é irreversível'

O vice-prefeito de Teresina, Robert Rios (Republicanos), rompeu com o prefeito Dr. Pessoa (Republicanos). Nesta quarta-feira (25), Robert definiu seu afastamento da gestão como "irreversível".

"O meu afastamento da gestão do Dr. Pessoa, da prefeitura, é praticamente irreversível. Já estou com um mês que não vou lá, já não vinha andando muito lá, já estou com quase um ano. Acho que a contribuição que eu tinha que dar já dei", declarou.

O vice-prefeito afirmou que em dezembro do ano passado esteve reunido com o prefeito, onde declara ter repassado acontecimentos graves ocorridos na administração municipal e pediu a exoneração de alguns gestores, no entanto, Dr. Pessoa não o deu ouvidos.

"No dia 30 de dezembro estive com o prefeito, tive uma conversa de amigo para amigo, de cidadão para cidadão, disse coisas gravíssimas que estavam acontecendo. Disse de gestores que não estavam tendo, como ele mesmo diz, ações não republicanas, pedi a exoneração de alguns, ele disse que não ia exonerar. Como ele disse isso, então achei que era o momento de me afastar. Ele tem todo o direito de fazer o que quiser, ele quis colocar a luz para o Pessoinha, e colocou o asfalto, o lixo, a bilhetagem eletrônica e quer colocar agora todas as obras. Eu não posso criticar porque isso está revestido de legalidade. Agora, eu também posso discordar, embora eu não esteja em nenhuma Saad", contou Rios.

Robert também expôs que tem conhecimento de várias irregularidades na Saúde e disse que denunciará às autoridades competentes. "O que aconteceu na fundação municipal de saúde é irreversível porque mais 83 milhões de reais foram pagos sem nenhum empenho feito, então a saúde está um verdadeiro caos, e eu pedia ao Dr. Pessoa para ajeitar as coisas, mas ele não me ouvia. Se eu não estava sendo ouvido, não tinha o que fazer lá. Já estou com representação pronta, vou representar as autoridades do Piauí, mandar copia de auditoria feita na folha da saúde onde tem gritantes atos criminosos, e que a Câmara de Vereadores, o Tribunal de Contas e o Ministério de Contas apurem".