O prefeito de Conceição do Canindé, Alcimiro Pinheiro da Costa, conhecido como Mirim, foi denunciado à Polícia Federal e ao Ministério Público do Estado do Piauí, acusado de realizar gastos com combustíveis para uma retroescavadeira que está parada desde dezembro de 2022 em uma oficina na cidade.
A denúncia foi formulada pelos vereadores Álvaro José Passos de Freitas e Clebert Marques Buenos Aires. Segundo os denunciantes, a prefeitura municipal está realizando pagamento de notas ficais emitidas pela empresa Auto Posto Vale do Canindé LTDA, CNPJ nº 18.778.413/0001-67, que tem como Sócio Administrador, Samanta Mayara da Silva Melo, referente a aquisição de óleo diesel S-10 para o abastecimento da retroescavadeira, que contém apenas uma em propriedade do município de Conceição do Canindé, sendo que, a mesma, está há meses inoperável, em total situação de abandono.
Ainda de acordo com a denúncia, a máquina está em local de manutenção não licitado pela prefeitura, e sim, em uma oficina qualquer na cidade de Paulistana, de nome TECCHIO & RODRIGUES PECAS E SERVICOS LTDA, CNPJ nº 34.034.950/0001-59, com nome fantasia RT AUTOMECANICA, situada na Avenida Transnordestina, 987, Bairro Choro - Paulistana, que tem em seu quadro de sócios Tiago Tecchio e Francisco da Silva Rodrigues.
Assim, a máquina, que deveria ter o objetivo de servir a população, está atualmente sendo usada pelo prefeito e o empresário do Posto Vale do Canindé, para emitir notas fiscais frias e assim desviar recursos públicos. Imagens feitas pelos vereadores Álvaro José e Clebert, no dia 23 de agosto de 2023, mostram a máquina no pátio da oficina citada acima, com o total estado de abandono. Veja:
Abaixo, segue o orçamento realizado pela empresa na época que a máquina chegou na oficina:
Segundo o proprietário da oficina, a máquina foi entregue por um funcionário da prefeitura, conhecido como Chiquinho do Pinheiro, ex-vereador, e hoje é funcionário municipal. No orçamento acima o nome dele aparece como “Chiquim Mecânico”.
As imagens acima mostram a relação dos serviços necessários para que a máquina volte a realizar serviços, sendo que este orçamento é equivalente a problemas à época, então, hoje, após 8 meses parada, os prejuízos são incalculáveis.