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04/09/2023 17h03
Por: Bruna Dias

Defesa de deficiente mental preso injustamente por estupro aponta ‘grave erro judiciário’

A defesa de um homem com problemas mentais acusado injustamente de estuprar uma garota de 12 anos em Teresina, se pronunciou sobre o caso na tarde desta segunda (04).

A defesa alega que o fato aponta um “grave erro judiciário”. O homem foi preso após ser acusado de estupro pela própria vítima. O crime ocorreu no mês de junho deste ano em Teresina.

Defesa de deficiente mental preso injustamente por estupro aponta ‘grave erro judiciário’

De acordo com o delegado Hugo Alcântara da DPCA, a reviravolta no caso ocorreu há poucos dias, quando a vítima, ao ver que a mulher suspeita do crime fora intimada para prestar esclarecimentos, ficou nervosa e resolveu revelar a verdade aos pais, afirmando que a mulher é um homem teriam sido os verdadeiros autores do crime.

”Eles eram muito próximos à família da adolescente, a investigada tinha amizade com a vítima, inclusive o casal acompanhou a vítima no HUT e, valendo-se desse sentimento que a menina nutria pelo casal amigo da família, chantageava-a emocionalmente para que não falasse a verdade e não lhe acusasse, fazendo com que a menor mentisse. Hoje, o casal foi preso e o mesmo negou a autoria do crime, mas seguimos com as investigações”, completou o delegado.

Em nota, a defesa do homem com deficiência mental afirmou que “a menor havia sido induzida a mentir e a realizar essa falsa acusação com o intuito de proteger os reais agressores, que são, inclusive, familiares da vítima.”

Veja na íntegra: 

“Respeitando o direito de resposta de Mikayo é que a defesa vem pelos meios de comunicação (considerando que foi amplamente divulgada a prisão de Mikayo) informar que, depois de diligências investigativas, tanto por parte da polícia quanto por parte da defesa, a verdade dos fatos vieram ao processo.

E a menor vítima relatou quem realmente esteve por trás deste crime horrendo do estupro.

E não só do estupro, mas como desta denunciação caluniosa e fraude que foi manipulada pelos autores desse crime, para que a menor vítima apontasse o Mikayo como sendo o responsável pelo estupro.

Aproveitaram-se do fato de que Mikayo era deficiente mental e da sua redução da capacidade de defender-se das acusações para lhe imputar um mal tão grave e injusto.

Mas no decorrer das investigações e das diligências da defesa, foi possível constatar que a menor havia sido induzida a mentir e a realizar essa falsa acusação.

O intuito era somente proteger os reais agressores, que são, inclusive, familiares da vítima.

É muito comum nesse tipo de crime, ser dado total valor ao testemunho da vítima.

Neste caso, houve várias nulidades, e irregularidades que sempre foram apontadas pela defesa do acusado.

Como o interrogatório em sede de delegacia etc.

Não fosse pouco, Mikayo ficou internado numa casa de recuperação e para não correr o risco de ver seu filho sofrendo os mais diversos tipos de violações, sua mãe ficou com ele, durante toda essa internação.

Ou seja, ela também foi "presa".

Dois inocentes pagaram pelo crime cometido por terceiros.

Há ainda que destacar que a defesa obteve informações de terceiros de que a família sempre soube que estavam acusando um inocente, porém, pelo fato de se tratar de familiares, preferiram continuar com a mentira.

Sendo revelado apenas porque a defesa verificou falhas e inconsistências nos depoimentos”.

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