Veja quem são os presos em esquema de fraude bancária no Piauí

A Polícia Civil do Piauí divulgou as fotos dos presos na “Operação Prodígio”, deflagrada nesta terça contra fraudes bancárias. A ação deu cumprimento a 25 mandados de busca e apreensão e 30 mandados de prisão temporária nas cidades de Teresina, Floriano, Amarante e Nazaré do Piauí.

Segundo a polícia, o líder dos organização que causou prejuízo de R$ 19 milhões a bancos no país, é Anderson Ranchel Dias de Sousa. “Ele mudou completamente seu padrão de vida, viajando para vários países, foi mais de dez vezes nos Estados Unidos em um espaço de um ano e meio”, disse o Diretor de Inteligência da SSP-PI, Anchieta Nery.

Veja quem são os presos em esquema de fraude bancária no Piauí

A esposa de Anderson, foi quem denunciou a quadrilha a um gerente de banco no Piauí, após sofrer violência doméstica por parte do marido. Pelo menos quatro grupos agiam nas fraudes, que consistia em cooptar pessoas para abrir contas bancárias com dados falsos (como profissão, renda etc.) que levassem o banco a aumentar o limite de crédito desse cliente. Uma vez aberta a conta, a associação criminosa simulava uma série de transações bancárias para “esquentar” a conta, de forma que o banco entendesse que aquela renda declarada era legítima.

Veja aqui o detalhamento dos grupos e fotos de todos os presos.

Quando o grupo criminoso acreditava ter atingido o máximo de limite de crédito possível, “tombava” o banco, não realizando mais qualquer pagamento.

Para levantar o dinheiro das contas da instituição financeira, o núcleo financeiro da associação criminosa se valia de empresas fantasmas e meios de pagamento diversos (cartão de crédito, boleto bancário) que envolvem múltiplas empresas do sistema financeiro. Tudo para dificultar a ação de investigação policial.

Todo o trabalho iniciou após notícia de crime apresentada pela Diretoria de Segurança do banco, que detectou a fraude e acionou a Polícia Civil do Piauí. Ao final do Inquérito Policial a PCPI compartilhará provas com outros Estado e novas prisões podem ocorrer.