Sexta, 13 de Junho de 2025
Portal R10
Sexta, 13 de Junho de 2025
86 9 98219621

Redação

Whatsapp / Sugestôes

(86) 99821-9621

Cristina

Publicidade

(86) 99911-2276

Marcelo Barradas

Expansão

(86) 99446-2372

Últimas notícias
Economia Economia
16/12/2023 09h32 Atualizada há 1 ano
Por: Luís Eduardo

Câmara dos Deputados aprova reforma tributária no Brasil

Nesta sexta-feira (15), a Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, o texto-base da reforma tributária sobre o consumo. Com 365 votos a favor, 116 contra e uma abstenção, os parlamentares votaram dois destaques antes de concluir a sessão. O primeiro manteve o texto original, mas o segundo retirou as armas e munições do imposto seletivo, por 293 votos a favor e 193 contrários.

O Congresso promulgará a emenda constitucional da reforma tributária na próxima quarta-feira (20), conforme anunciou o deputado José Guimarães (PT-CE), líder do Governo na Câmara. Com o fim da votação, o Congresso conclui mais de 30 anos de discussões, após sucessivas propostas que não prosperaram nas últimas décadas.

Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), deputado relator da reforma e líder da maioria na Câmara, se mostrou em êxtase pela aprovação.“Neste momento histórico em que muitos de nós perguntamos se está acontecendo, o parlamento brasileiro entregou um novo sistema tributário. Esse sistema que nós temos está falido há muito tempo. A carga [tributária] é altíssima no país, mas estamos reduzindo porque aumentamos a base de arrecadação. Hoje, quem paga são os que menos têm e mais precisam”, declarou.

Por volta das 17h30, a Câmara tinha aprovado o texto-base da reforma tributária em primeiro turno. Após cerca de três horas de debate, os deputados aprovaram três destaques e rejeitaram sete. Os destaques aprovados mantiveram incentivos ao setor automotivo e a fabricantes de baterias do Norte, Nordeste e Centro-Oeste e reinstituíram a autorização para que o salário de auditores-fiscais estaduais e municipais sejam igualados aos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os destaques rejeitados impediram alterações em relação ao texto do relator. Os parlamentares não reincluíram os regimes específicos para os setores de saneamento e concessão de rodovias. Mais cedo, os deputados mantiveram, por 326 votos a 161, o imposto seletivo sobre os armamentos e as munições, exceto se comprados pela Administração Pública, mas a questão acabou revertida posteriormente. O imposto seletivo incidirá sobre produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) retirou vários pontos incluídos pelo Senado no início de novembro. Caíram a cesta básica estendida, que teria alíquota reduzida em 60%, e regimes especiais para o saneamento e o transporte aéreo. Em contrapartida, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), manteve o benefício a profissionais liberais, que pagarão alíquota 30% menor.

A reforma é uma das principais pautas do governo Lula (PT) e é apropvada após 30 anos de discussão, em votação histórica.

Fonte: Agência Brasil
Veja também
Desenvolvido por: Lenium®
Nosso grupo do WhatsAppWhatsApp