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28/12/2023 12h39 Atualizada há 1 ano
Por: Cristina

'Não é momento de politizar', diz Rafael sobre crise na saúde pública de Teresina

Nesta quinta-feira (28), o governador Rafael Fonteles se posicionou em relação à crise na saúde pública de Teresina. O chefe do executivo estadual ressaltou que o momento exige união e esforço coletivo, evitando a politização da questão em prol da busca por soluções para os desafios enfrentados pela Fundação Municipal de Saúde.

Enquanto muitos aproveitaram o momento e fizeram palanque tecendo apenas criticas superficiais para uma questão complexa, o governador evitou enveredar pelo mesmo caminho, e se posicionou de forma contundente pela busca de soluções. 

'Não é momento de politizar', diz Rafael sobre crise na saúde pública de Teresina

"Situação grave, que exige o esforço coletivo para resolver o problema. Estamos de volta à tese de que todas as instituições, Estado, governo federal, Ministério Público, Tribunal de Contas e a Prefeitura de Teresina, devem estar unidos nesse momento para resolver o problema do Hospital de Urgência de Teresina e das UBS's da cidade. Que a gente tenha uma solução a curto prazo e que não penalize as pessoas. Da parte do Governo do Estado, estamos à disposição, obviamente que a gestão é do município, para sermos demandados e poder ajudar na solução desta crise. Mas antes disso, o mais importante, é não ter paralisação no HUT ou nas UBS's", declarou o governador.

Questionado sobre a possibilidade de impeachment do prefeito Dr. Pessoa, e a possibilidade de transferir a responsabilidade do Hospital de Urgências de Teresina para a gestão estadual, Rafael Fonteles destacou que acredita na solução dentro da atual gestão, ressaltando a importância de evitar a paralisação dos serviços de saúde, e diz que impeachment é um remédio a ser evitado.

"Acredito que existe uma solução obviamente dentro da gestão, na forma como está, é o ideal. Então, esperamos que todos possam unir forças para evitar a paralisação de qualquer serviço, sem pensar em soluções alternativas. Ajudar para não paralisar o serviço é o que mais importa à população. Não é o momento de politizar a questão. A minha opinião é que o impeachment é um remédio que deve ser evitado sempre. Temos que procurar resolver o problema específico na saúde pública, e o julgamento político quem faz é a população no momento que está se avizinhando. O momento é de unir forças para resolver o problema, sem política partidária nessa questão", concluiu o governador.

Crise na saúde 

A crise na saúde pública de Teresina ficou evidenciada com após a empresa terceirizada The Imagem, responsável pelo aluguel de aparelhos utilizados em exames como ultrassons, radiografias e tomografias, retirar esses equipamentos do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), por falta de pagamento.

A empresa relata que a falta de pagamento da Fundação Municipal de Saúde (FMS) se acumula a dezoito meses, o que fez com que as máquinas fossem recolhidas não só do HUT, mas também de outras 11 instituições de sáude pública de Teresina. Ao todo, 38 aparelhos foram retirados. Somente no HUT, foram duas máquinas de radiografia e uma de ultrassom.

 

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