O governador do estado do Maranhão, Carlos Brandão (PSB) ocupa a amarga posição do 4º pior do país, de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto ATLAS/INTEL, e divulgada na última sexta-feira (05), que avaliou a gestão dos 27 governadores do Brasil.
O chefe do executivo estadual maranhense aparece com apenas 42% de aprovação e com 39% de desaprovação. Pode-se dizer que a aprovação do governador está no modo “empate técnico”, com a desaprovação no limite da margem de erro. Brandão ficou à frente apenas do governador de Rondônia, Rio de Janeiro e Pernambuco.
O levantamento do ATLAS/INTEL foi realizado entre os dias 18 e 31 de dezembro e contemplou 29.694 entrevistados. Os dados revelaram que o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, é o mais bem avaliados do país com 72% de aprovação e apenas 14% de desaprovação.
O governadores vizinhos do Maranhão, ao contrário, ostentam números de fazer inveja ao colega do Maranhão. Rafael Fonteles (PT) do Piauí, tem 56% de aprovação e apenas 24% de desaprovação, e o governador do Pará, Hélder Barbalho, possui 61% de aprovação e o do Tocantins, 69% de aprovação.
O curioso é que o governador Brandão, ao contrário de Flávio Dino quando foi governador, é aliado do governo federal, possui todas as portas abertas da Esplanada dos Ministérios, mas isso não refletiu em avaliação positiva junto ao povo do Maranhão. Flávio Dino, ao contrário, com um estilo de governar completamente diferente de Brandão, nunca ficou com aprovação abaixo dos 55% em todo o tempo de seus dois mandatos de governador. Deixou o governo com aprovação acima de 65%, o que possibilitou reeleger o sucessor, Brandão, no primeiro turno.
Os dados do ATLAS/INTEL indicam ao governador a necessidade de reavaliar sua administração, pois com apenas um ano de mandato ainda é possível buscar a recuperação. No entanto, persistindo com a mesma abordagem, mantendo um estilo de governança instável e restrito aos seus familiares, Brandão corre o risco de se prejudicar.
O Instituto ATLAS/INTEL foi o único que acertou todas as pesquisas das eleições de 2022, tanto para os governos estaduais quanto para o Presidente da República.