O corpo da estudante Camilla Abreu foi encontrado em estado de decomposição em um matagal, na tarde desta terça-feira, no povoado Mucuim, depois do posto da PRF, na BR-343, saída de Teresina. O namorado da jovem, capitão da Polícia Militar Allisson Watson, foi preso acusado de praticar o crime.
Segundo a polícia, ela foi morta com um tiro no rosto dentro do carro de Alisson, após o casal ter tido relação sexual. De acordo com a polícia, eles tiveram uma discussão por causa de ciúmes. O acusado tinha histórico agressivo. A prisão de Alisson foi decretada pelo juiz Luis Moura, da Central de Inquérito da Comarca de Teresina. O PM é acusado de crime de homicídio e ocultação de cadáver. O carro do capitão foi apreendido.
O delegado Barêtta, coordenador da Delegacia de Homicídios, informou que o PM confessou o crime. “Ele confessou com riqueza de detalhes, na versão dele. Ele coloca que houve um desentendimento com ela, uma briga alegando traição e outras coisas. Mas nós vamos apurar isso”, explicou.
Camilla estava desaparecida há seis dias. A última vez que foi vista estava em um bar na zona leste da Capital com o namorado. Alisson ficou incomunicável durante dois dias após o desaparecimento da jovem. Ele retornou na sexta-feira (27) informando que não sabia sobre o sumiço de Camilla.
No sábado (28), o PM foi visto em um posto de lavagem na beira do Rio Parnaíba. O carro estava sujo de sangue. Ele ainda chegou a trocar o estofado do carro e tentou vender o veículo, mas não conseguiu por conta do forte cheiro de sangue.
Em depoimento à polícia, Alisson disse que havia vendido o carro mas não lembrava para quem. Depois, ele se apresentou à Corregedoria da Polícia Militar. Na manhã desta terça, o delegado Barêtta, coordenador da Delegacia de Homicídios, confirmou a morte da jovem.