Domingo, 09 de Fevereiro de 2025
Portal R10
Domingo, 09 de Fevereiro de 2025
86 9 98219621

Redação

Whatsapp / Sugestôes

(86) 99821-9621

Cristina

Publicidade

(86) 99911-2276

Marcelo Barradas

Expansão

(86) 99446-2372

Últimas notícias
Repórter R10
Repórter R10
Tudo sobre notícias policiais do Piauí, Brasil e do mundo.
Piauí Piauí
06/08/2024 15h15 Atualizada há 6 meses
Por: Bruna Dias

'Esquema de desvio de recursos públicos em Cajueiro da Praia era liderado por prefeito', diz Gaeco

Segunda fase da Operação Volt deflagrada nesta terça-feira (06), cumpriu nove mandados de busca e apreensão, sendo um em Parnaíba, três em Luís Correia e cinco em Cajueiro da Praia. 

A ação foi realizada pelo Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), por meio da atuação conjunta da Subprocuradoria de Justiça Jurídica e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), em conjunto com a Polícia Civil (PC-PI), a Polícia Militar (PM-PI), Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI).

'Esquema de desvio de recursos públicos em Cajueiro da Praia era liderado por prefeito', diz Gaeco

A investigação teve objetivo de apurar desvios de recursos públicos destinados ao serviço de iluminação pública do município de Cajueiro da Praia, por meio das seguintes condutas criminosas: fraude à licitação, peculato, desvio, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Entre os alvos estão o prefeito municipal e familiares, agentes públicos, 04 (quatro) empresas e seus sócios-proprietários.

Até o momento, a investigação aponta a existência de uma estrutura criminosa composta por políticos, agentes públicos, empresários e suas respectivas empresas, os quais atuam em conjunto com o fim de desviar recursos públicos do município de Cajueiro da Praia e posteriormente submetê-los à lavagem de dinheiro.

Segundo as investigações, o esquema de desvio de recursos públicos instalado no município de Cajueiro da Praia era liderado pelo prefeito municipal, Felipe de Carvalho Ribeiro (PT), e a sua execução teve início no direcionamento de licitações à determinada empresa utilizada pela organização criminosa, seguido de sua contratação com sobrepreço pelo gestor municipal. Após cada pagamento feito pela Prefeitura à empresa contratada, parte do recurso público era remetido, diretamente ou por meio de pessoas interpostas, ao gestor público municipal e familiares, além de agentes públicos ocupantes de cargos na estrutura da prefeitura.

A operação resultou na apreensão de diversos documentos, aparelhos eletrônicos, celulares, pendrives e dinheiro.

Veja também
Desenvolvido por: Lenium®
Nosso grupo do WhatsAppWhatsApp