A seleção brasileira feminina venceu, nessa terça-feira (06), a Espanha por 4 a 2, nas semifinais dos Jogos Olímpicos Paris 2024. Os gol da partida foram: gol contra de Irene Paredes e outros de Gabi Portilho, Adriana e Kerolin – Duda Sampaio, contra, e Paralluelo descontaram.
As brasileiras vingaram a derrota na fase de grupos em jogo completamente diferente, com defesa sólida e múltiplas oportunidades de ataque criadas.
Na terceira decisão olímpica do nosso futebol feminino, o adversário será, pela terceira vez, os Estados Unidos. Dezesseis anos após o último encontro nesta fase do evento, as duas equipes se enfrentam às 12h (de Brasília) de sábado (10), em Paris. As americanas garantiram a classificação ao derrotarem a Alemanha por 1 a 0.
Para conquistar o inédito ouro, no entanto, será preciso transpor mais uma pedreira.
“Vai ser igual a todos os jogos: muito, muito difícil. Está sendo uma competição muito difícil, mas a gente cresceu muito, ganhou um corpo... Eu fico: olha onde a gente está, olha aonde a gente chegou. O Brasil é gigante. A gente sabe da nossa força, e mostrar isso dentro de campo, olhar no olho uma da outra, jogar até o final... E gente está abdicando de muita coisa, jogando com dor... Infelizmente temos as meninas lesionadas. A gente está jogando por todo mundo, pela nossa família, nosso sonho. Está sendo histórico e vai ser muito mais”, disse Gabi Portilho, que marcou tanto contra a França quanto contra a Espanha.
Kerolin, que saiu do banco para também balançar as redes das atuais campeãs mundiais nesta terça-feira, faz coro. Apesar do respeito à seleção americana, vê total possibilidade do grupo sair vitorioso se repetir a postura adotada nos dois últimos jogos.
“Jogar contra os EUA para a gente não é uma novidade. A gente vem enfrentando-as desde as seleções de base, fora que tem muita brasileira jogando nos Estados Unidos. A gente conhece bem. Temos que focar muito, é um time jovem. A gente tem que jogar bem, ter muita consciência, muito pé no chão. A gente vai buscar o resultado o tempo todo. Temos que respeitar os EUA, que são um time muito bom, de muita história, de transição, mas acho que estamos mostrando pouco a pouco o que a gente quer para conseguir com muita humildade.