Apenas quatro dos dez deputados federais piauienses se manifestaram sobre o projeto de lei apresentado pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) que propõe o fim da escala de trabalho 6 x 1, o que significa a abolição da escala em que o profissional trabalha seis dias por semana e folga apenas um.
Merlong Solano, Florentino Neto, Francisco Costa, e Flávio Nogueira, ambos petista, se posicionaram à favor da PEC. Os outros seis ainda não se manifestaram sobre o projeto de lei. São eles: Átila Lira (PP); Castro Neto (PSD); Jadyel Alencar (Republicanos); Júlio Arcoverde (PP); Júlio César (PSD) e Marco Aurélio Sampaio (PSD).
Nas redes sociais, o deputado Dr. Francisco Costa (PT) afirmou que assinou a PEC pelo fim da escala 6x1 e demonstrou apoio à PEC 221/19 do deputado Reginaldo Lopes, que reduz a jornada semanal de trabalho para 36 horas. "Mais qualidade de vida para os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil”, diz o petista.
O deputado Merlong Solano, também utilizou as redes sociais para confirmar apoio a projeto de lei. “Cuidar da família, fazer um curso, descansar, terminar de ler aquele livro, passear, praticar esporte... tudo é direito do povo! A vida não pode ser só trabalho", afirmou.
Já Florentino Neto, postou em suas redes sociais uma captura de tela onde confirma seu apoio ao fim da escala 6x1. “Estamos juntos na luta pela PEC DA VIDA ALÉM DO TRABALHO. Na luta!!!! Fim da escala 6×1”, escreveu.
Com a pressão social, cresceu, no intervalo de uma semana, até a última terça-feira (12), de 60 para 134 o total de deputados que assinaram a proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a jornada de trabalho de, no máximo, 36 horas semanais e 4 dias de trabalho por semana no Brasil, acabando com a escalada de 6 por 1.
São necessárias 171 assinaturas para a PEC começar a tramitar na Câmara. E para ser aprovada, precisa do voto de 308 dos 513 parlamentares, em dois turnos de votação.
De autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), a proposta foi apresenta em 1º de maio deste ano inspirada no movimento VAT que, por meio de uma petição online, já recolheu mais de 2,3 milhões de assinaturas na internet a favor do fim da escala 6 por 1.