Nesta quinta-feira (30/01), a ministra do STF, Cármen Lúcia rejeitou o pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que fosse interrompida a investigação sobre suposta fraude no cartão de vacina contra a covid-19. Em 2024, o ministro Toffoli já havia negado outro pedido de Bolsonaro relacionado à mesma investigação.
O ex-presidente foi indiciado pela PF em março de 2024 por associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informação, na investigação que apura fraude em certificados de vacinação contra a covid. Pessoas próximas a Bolsonaro, incluindo sua filha Laura, também teriam cometido a fraude.
Já Bolsonaro declarou que “não existe” adulteração em seu cartão de vacinação e ressalta que nunca pediram a ele comprovante de imunização para “entrar em lugar nenhum”. Disse que sua filha Laura, 12 anos, também não se vacinou contra a covid-19. Segundo ele, só Michelle Bolsonaro tomou o imunizante.