O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entra em 2025 com a promessa de que será o ano da "colheita", onde a população começará a perceber os resultados das reformas, reestruturações e relançamento de programas e políticas públicas iniciadas desde o início da atual gestão. A declaração foi feita por Gil Kairós, secretário de formação política do Partido dos Trabalhadores (PT) no Piauí e pré-candidato à presidência estadual da sigla, durante uma análise sobre os desafios enfrentados pelo governo até o momento.
Segundo Kairós, apesar dos avanços, o governo Lula ainda enfrenta dificuldades para implementar sua agenda devido à resistência do Congresso Nacional. "O governo de Lula ainda hoje se considera engessado pelo Congresso Nacional", afirmou Kairós, destacando o atraso de quase quatro meses na aprovação do orçamento de 2024, que foi utilizado por parlamentares como uma ferramenta de chantagem contra o Executivo. Porém, o dirigente petista apontou que 2025 será o ano de maior impacto nas políticas sociais, com a promessa de um avanço significativo em áreas essenciais como assistência social e geração de empregos. "O governo, neste ano de 2025, é o ano que vai fazer mais entregas. É o ano que começou a de fato entregar mais à população com os programas sociais", acrescentou Kairós.
O secretário também ressaltou que o processo de reconstrução do país tem sido desafiador, especialmente após o desmonte de políticas públicas durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. "Reconstituir a casa depois dos últimos quatro anos do ex-presidente Jair Bolsonaro, que desconstruiu a política de promoção e distribuição de renda do país, não é tão fácil. É muito desafiador você reconstruir depois de um desmonte de políticas públicas igual foi feito nos governos anteriores", enfatizou.
Kairós reforçou que o atual governo enfrenta um longo caminho para restaurar as políticas sociais que foram enfraquecidas nos últimos anos, mas que a mudança já é visível em vários programas e ações em andamento. Ele também mencionou que a agenda do governo continua focada em promover a inclusão social, a redução das desigualdades e o fortalecimento das políticas públicas voltadas para a população mais vulnerável.