O líder da Record TV e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, proibiu a emissora de fazer cobertura sobre a morte do Papa Francisco, confirmada pelo Vaticano na manhã desta segunda-feira (21). A ordem, que incluiu a determinação de não exibir reportagens sobre o velório do pontífice, foi motivada por rivalidades históricas entre a Igreja Universal e a Igreja Católica. Enquanto emissoras do mundo todo interrompiam suas programações para cobrir o falecimento do líder máximo do catolicismo, a Record seguiu na contramão e manteve sua grade inalterada ao longo do dia.
O comunicado oficial sobre a morte do Papa foi divulgado às 7h35, no horário de Roma, e provocou reação imediata nos meios de comunicação internacionais. No Brasil, emissoras como Globo, SBT e Band suspenderam parte de suas programações para exibir coberturas especiais. Entradas ao vivo, análises de especialistas e reportagens sobre o legado de Jorge Mario Bergoglio dominaram o noticiário.
Na Record, no entanto, a única menção ao falecimento foi feita de forma breve, por meio de um boletim do JR 24h, sem qualquer aprofundamento jornalístico ou mobilização de equipe. A emissora priorizou a programação habitual, voltada ao entretenimento e aos noticiários locais, ignorando um dos eventos mais relevantes da história recente da Igreja Católica.