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Cidades Policial
22/04/2025 10h00 Atualizada há 4 semanas
Por: Blog do Lucão

Vídeo: seguem desaparecidos amigos que receberam ligação misteriosa em churrasco há 15 dias

Vídeo: seguem desaparecidos amigos que receberam ligação misteriosa em churrasco há 15 dias

Há 15 dias, a cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, vive um enigma que mantém familiares, amigos e autoridades em alerta. Pedro Henrique Di Benedetto Rodrigues, 24 anos, Vítor Juan Santiago, 22, e Carolina Oliveira de Lima, 18, desapareceram após um churrasco entre amigos no bairro Rio Branco, no dia 6 de abril. O que parecia uma noite de descontração mudou de rumo quando os três receberam uma ligação misteriosa, saíram do local e nunca mais foram vistos.

 

O caso, que completou duas semanas no último domingo (20/4), é investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas. Segundo a delegada Graziela Zinelli, responsável pelas investigações, a Polícia Civil trata o caso como prioridade absoluta. “Estamos trabalhando incansavelmente, mas, até o momento, não há pistas concretas. Nenhuma hipótese foi descartada”, afirmou Zinelli em entrevista exclusiva.

 

Os jovens não possuem laços familiares entre si, mas compartilhavam uma amizade próxima. Pedro e Vítor têm antecedentes criminais por tráfico de drogas, enquanto Carolina não possui registros policiais. Dois dias após o desaparecimento, o carro de Vítor, um Fiat Palio cinza, foi encontrado abandonado na BR-116, em São Leopoldo, a cerca de 15 km do local do churrasco. O veículo estava trancado, sem sinais de violência, mas com os pertences dos jovens, incluindo celulares, carteiras e chaves.

 

Desespero e esperança nas redes sociais

A mãe de Carolina, Katia Oliveira, transformou as redes sociais em um canal de mobilização. Em postagens diárias, ela compartilha fotos da filha e apelos por informações. “Minha filha é uma menina cheia de vida, sonhadora. Não acredito que ela simplesmente sumiu. Enquanto não houver provas de que estão mortos, sigo acreditando que estão vivos”, desabafou Katia em uma publicação que viralizou, alcançando mais de 10 mil compartilhamentos. Ela organiza buscas comunitárias e mantém contato constante com a polícia.

 

Familiares de Pedro e Vítor também se manifestaram, mas preferem evitar exposição pública. Um primo de Pedro, que pediu para não ser identificado, revelou à reportagem que a família está “destroçada” e desconfia que a ligação recebida pelos jovens pode estar ligada a dívidas ou acertos de contas. “O Pedro já teve problemas no passado, mas estava tentando mudar. Não sabemos quem ligou, mas ele parecia nervoso quando saiu”, contou.

 

O que se sabe sobre a ligação misteriosa

Testemunhas presentes no churrasco relataram à polícia que os três jovens atenderam a uma chamada por volta das 23h. Segundo um amigo, que também pediu anonimato, Pedro foi o primeiro a receber a ligação e, após uma breve conversa, passou o celular para Vítor e Carolina. “Eles ficaram agitados, disseram que precisavam resolver algo rápido e voltariam logo. Saíram no carro do Vítor e nunca mais apareceram”, relatou.

 

A polícia já solicitou a quebra de sigilo telefônico para identificar a origem da ligação, mas os resultados ainda não foram divulgados. Outras linhas de investigação incluem possíveis conexões com o tráfico de drogas, embora a delegada Zinelli enfatize que “não há evidências suficientes para afirmar qualquer motivação neste momento”.

 

Um caso que intriga Canoas

O desaparecimento dos três jovens não é um caso isolado na região, que enfrenta índices crescentes de violência. No entanto, a natureza misteriosa do caso, somada à ausência de pistas, tem gerado especulações e temor entre os moradores. “É como se eles tivessem evaporado. Isso assusta a gente, porque poderia acontecer com qualquer um”, disse uma vizinha do bairro Rio Branco, que conhecia Carolina de vista. Enquanto as buscas continuam, a comunidade se une em apoio às famílias. Vigílias e atos simbólicos estão sendo organizados, e cartazes com fotos dos jovens foram espalhados por Canoas e cidades vizinhas. A Polícia Civil disponibilizou o número (51) 3425-8300 para denúncias anônimas, e a família de Carolina criou um perfil no Instagram (@encontremcarolina) para centralizar informações. 

 

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Tocador de vídeoA defesa de Suedna não foi localizada para comentar o caso. O espaço segue aberto. Em caso de manifestação, o texto será atualizado.


Fonte: CM7
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