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24/04/2025 11h58 Atualizada há 2 meses
Por: Bruna Dias

Vereador de Sigefredo Pacheco é condenado por associação ao tráfico

O cenário político do Piauí volta a ser atingido por denúncias que escancaram a presença do crime organizado nas estruturas públicas. Desta vez, o foco está sobre o vereador Francisco das Chagas, conhecido como Franciner Zuza (REP), do município de Sigefredo Pacheco, recentemente condenado a três anos de prisão por associação para o tráfico de drogas.

A sentença foi assinada pelo juiz Leonardo Trigueiro, que também condenou outros três envolvidos: o irmão do vereador, Ronaldo Pereira de Oliveira, além de Ana Paula dos Santos Pereira e Francisco José Araújo de Moura. O grupo já era investigado desde 2017 e foi alvo de operação da Polícia Civil do Piauí, que apontou atuação conjunta em atividades criminosas ligadas ao tráfico de entorpecentes.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Apesar da condenação, Franciner Zuza não será preso de imediato. A pena foi convertida em duas medidas alternativas: prestação de serviços à comunidade e pagamento de valores em caráter de prestação pecuniária. Isso significa que ele seguirá em liberdade, com direito a recorrer da decisão, enquanto mantém seu mandato na Câmara Municipal.

Mandato mantido mesmo após condenação

Franciner foi eleito com 481 votos nas eleições de 2020, sendo o sétimo vereador mais votado de Sigefredo Pacheco. Mesmo com a sentença em vigor, ele continua exercendo seu mandato, recebendo salário pago com recursos públicos e representando o município.

O caso reacende o debate sobre a presença de figuras com histórico criminal em cargos eletivos e o aparente esvaziamento dos mecanismos de controle e responsabilização política no país.

Outros casos reforçam o alerta

A situação de Franciner Zuza não é isolada. Neste mês, a vereadora de Teresina, Tatiana Medeiros (PSB), foi presa sob acusação de envolvimento com facção criminosa. Segundo as investigações, Tatiana teria recebido apoio financeiro do grupo durante sua campanha e estaria envolvida em lavagem de dinheiro por meio de uma ONG de fachada.

Fonte: portalopiniaoenoticia
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