O proprietário do parque de diversões onde um brinquedo desabou durante os festejos juninos no último sábado (14), em São João da Fronteira, ferindo cinco crianças, se apresentou à Polícia Civil nesta terça-feira (17). Ele compareceu à Delegacia de Piracuruca acompanhado de um advogado.
Segundo o delegado Marcus Franklin, responsável pelas investigações, o empresário — que não teve o nome divulgado — afirmou em depoimento que o equipamento, conhecido popularmente como “Espalha-Brasa” ou “Chapéu-Mexicano”, estava em funcionamento sem sua autorização.
De acordo com a versão apresentada, o proprietário alegou que no momento do acidente estava em José de Freitas, juntamente com o operador responsável pelo brinquedo. Ele disse ainda que o “Espalha-Brasa” não deveria estar funcionando, especialmente com as cadeirinhas, que estavam enferrujadas e aguardavam manutenção.
O empresário também esclareceu que os três funcionários conduzidos à delegacia no dia do incidente são apenas responsáveis pela montagem do parque, não tendo vínculo com a operação dos brinquedos.
A Polícia Civil aguarda agora o laudo pericial sobre a estrutura que desabou. O delegado destacou que as imagens de uma câmera de segurança, que registraram o momento do colapso do brinquedo, serão fundamentais na análise técnica. Nas gravações, é possível ver o equipamento se movimentando de forma anormal antes de a base ceder completamente.
Cinco crianças ficaram feridas na queda. Três delas já receberam alta médica. Duas continuam internadas no Hospital Regional Chagas Rodrigues, em Piripiri, onde passaram por cirurgias e seguem em recuperação.
O caso segue em investigação.