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18/06/2025 14h10 Atualizada há 4 semanas
Por: Blog do Lucão

Áudios de vítimas timonenses e teresinenses sugerem que estelionatário ja está fora do País. OUÇA

Áudios  exclusivos conseguidoa pelo Blog do Lucão, de vítimas do golpe perpetrado pelo empresário do setor musical, trader, sobretudo estelionatário que lesou e deu um golpe milionário em centenas de pessoas em Timon, Teresina, inclusive no Rio de Janeiro, onde mantinha relações financeiras com demais membros do conluio criminoso, meticulosamente gerenciado pelo ‘Pagode do Chico’ como era chamado o estelionatário, apontam que o 'bandido Bon Vivant,' já está no Velho Continente, provavelmente em Portugal ou na Espanha.

Áudios de vítimas timonenses e teresinenses sugerem que estelionatário ja está fora do País. OUÇA

 

Entenda o caso

Empresários e influenciadores de Timon (MA) e Teresina (PI) denunciaram, nesta segunda (16), um possível golpe financeiro atribuído a um empresário do setor musical identificado como “Chico”, conhecido por organizar o evento “Pagode do Chico”. 

Segundo informações divulgadas por portais da região, o empresário teria criado uma rede de investimentos através da empresa “Xtreme Trader”, em que os investidores aplicaram valores e recebiam juros de 10% sobre as operações, ao mês. O prejuízo estimado pode chegar a R$ 60 milhões.

Mais de 300 pessoas, entre empresários, influenciadores e profissionais liberais, foram vítimas de um suposto esquema de estelionato financeiro atribuído a um empresário conhecido no meio musical como “Pagode do Chico”. O golpe pode ter causado um prejuízo superior a R$ 60 milhões.

Segundo relatos colhidos pela reportagem, o esquema funcionava através da empresa “Xtreme Trader”, criada por Chico, que prometia rendimentos mensais de até 10% aos investidores. A proposta de lucro fácil, sustentada por aparente regularidade nos primeiros repasses e pela ostentação do empresário nas redes sociais, fez com que várias pessoas investissem valores que variavam de R$ 20 mil a até R$ 5 milhões.

“Ele aliciava pessoas pelas redes sociais com promessas de altos rendimentos. Isso já vinha acontecendo há mais de três anos. Não foram pessoas leigas que caíram. Temos investidores das mais diversas áreas, inclusive advogados”, relatou uma das vítimas, que preferiu não ser identificada por segurança.

No início, os pagamentos eram realizados em dia, o que aumentava a credibilidade do negócio. Muitos dos investidores chegaram até o empresário após visualizarem anúncios de tráfego pago na internet, nos quais ele divulgava cursos de trade e a suposta solidez da empresa. “Tinha gente recebendo, e isso deixava o negócio com aparência legítima. Ninguém desconfiava, porque vinha funcionando há três anos e meio”, disse a vítima.

Entretanto, desde março de 2025, os repasses começaram a atrasar. O empresário alegava bloqueios bancários como justificativa. Mas os próprios investidores passaram a levantar suspeitas após constatarem que não havia qualquer bloqueio judicial formalizado.

“No final de março, ele começou a falar em bloqueio bancário. Disse que os pagamentos estavam sendo afetados, mas que tudo estava sendo resolvido na Justiça. Só que nós verificamos que isso não era verdade. Ele simplesmente sumiu”, contou outro investidor.

A sede da empresa, localizada na cidade de Timon (MA), foi encontrada fechada e completamente vazia, restando apenas a estrutura física do imóvel. Informações repassadas por alguns clientes apontam que as contas bancárias de Chico foram bloqueadas, mas já estariam sem saldo. Há suspeitas de que o empresário tenha fugido do estado — alguns dizem que ele ainda estaria escondido em Teresina, enquanto outros acreditam que ele deixou o país.

“Todos os investidores tentaram contato. Havia um grupo oficial onde ele dizia que os pagamentos seriam feitos, que estava tudo sob controle. Mas era mentira. O que aconteceu foi um estelionato. E eu te digo: é o maior golpe já registrado no Piauí”, desabafou uma das vítimas.

As denúncias estão sendo apuradas pelas autoridades competentes, e as vítimas já começaram a se mobilizar para buscar reparação na Justiça. Até o momento, Chico não foi localizado.

 

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Tocador de vídeoA defesa de Suedna não foi localizada para comentar o caso. O espaço segue aberto. Em caso de manifestação, o texto será atualizado.


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