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30/06/2025 11h46
Por: Cristina

Lula perdeu influência no exterior e é impopular no Brasil, diz The Economist

A revista britânica The Economist publicou, neste domingo (29), uma análise em que afirma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está perdendo influência no cenário internacional e enfrentando queda de popularidade dentro do Brasil.

Segundo a publicação, a postura do governo brasileiro tem afastado o país de tradicionais aliados ocidentais. O texto cita como exemplo a deterioração das relações com os Estados Unidos e o isolamento em relação à Argentina, sob o governo de Javier Milei. A revista destaca que Lula não fez esforços para estreitar laços com os EUA desde a posse de Donald Trump e menciona a condenação feita pelo Itamaraty ao ataque norte-americano contra o Irã, o que teria contribuído para o distanciamento com as democracias ocidentais.

Lula perdeu influência no exterior e é impopular no Brasil, diz The Economist

A revista também classifica como “agressivo” o tom adotado pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil durante o confronto entre Israel e Irã. Em nota oficial, o governo brasileiro condenou veementemente os ataques dos Estados Unidos a instalações nucleares iranianas. The Economist afirma que a aproximação entre Brasil e Irã pode se fortalecer durante a próxima cúpula do Brics, e que isso contribui para a imagem do país como “hostil ao Ocidente”.

No plano interno, The Economist aponta a queda na aprovação de Lula e ressalta a rejeição crescente ao governo. A publicação atribui esse cenário à expansão do eleitorado evangélico e à imagem do PT associada a casos de corrupção.

O texto também destaca a decisão do Congresso Nacional de derrubar um decreto presidencial que aumentava o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), algo considerado inédito nos últimos 30 anos e que, segundo a revista, indica perda de força do presidente no Legislativo.

Em relação à oposição, a publicação cita que o ex-presidente Jair Bolsonaro ainda não escolheu um sucessor, mas que, caso isso ocorra e haja união da direita em torno de um nome, a presidência poderá voltar a esse grupo nas eleições de 2026.

Em 2022, durante a eleição presidencial, The Economist havia declarado apoio a Lula e classificado uma eventual reeleição de Jair Bolsonaro como prejudicial ao Brasil e ao mundo.

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