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Polícia Polícia
30/06/2025 14h15
Por: Cristina

Jovem é presa após confessar que mandou matar o pai por herança de R$ 2 milhões

Amanda Chagas Botrel, de 19 anos, foi presa no dia 26 de junho, após confessar à Polícia Civil de Pernambuco que mandou matar o próprio pai, o caminhoneiro Ayres Botrel, de 60 anos. O crime ocorreu na noite de 20 de junho, na residência da família, localizada na praia de Enseada dos Corais, em Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife.

De acordo com a investigação, a vítima foi assassinada a tiros enquanto dormia. Inicialmente, Amanda alegou que homens armados haviam invadido a casa, ordenado que ela permanecesse calada e executado o pai. No entanto, imagens de câmeras de segurança mostraram que apenas o carro da jovem entrou e saiu da residência naquela noite, sem registro da presença de outros veículos ou suspeitos nas imediações.

Jovem é presa após confessar que mandou matar o pai por herança de R$ 2 milhões

Confrontada com as evidências, Amanda entrou em contradição nos depoimentos e, em seguida, confessou que planejou o crime. Segundo a delegada Myrthor Freitas, responsável pelo caso, a jovem levou os executores até o local e facilitou a entrada deles na casa.

A motivação do crime, segundo a polícia, estaria relacionada a questões financeiras. Ayres Botrel era proprietário de um caminhão, imóveis e outros bens, com patrimônio estimado em até R$ 2 milhões. Amanda, que já possuía um duplex em seu nome, teria encomendado o assassinato para antecipar a herança.

A Polícia Civil também apontou que a jovem demorou entre 15 e 20 minutos para pedir ajuda após os disparos. A ligação foi feita para a mãe, que estava trabalhando em um restaurante. O horário foi cruzado com as imagens das câmeras da rua, reforçando as suspeitas.

Após a confissão, Amanda foi encaminhada para audiência de custódia e posteriormente levada à Colônia Penal Feminina, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife. Ela responde por homicídio qualificado.

De acordo com a delegada, Amanda mantinha boa convivência com os pais e residia com eles. A mãe relatou à polícia que a filha “tinha tudo do bom e do melhor”, estudava em uma faculdade particular e não passava por dificuldades financeiras.

A investigação segue em andamento para identificar os executores do assassinato e possíveis outros envolvidos. Amanda é apontada como autora intelectual do crime.

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