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Geral Porto Seguro
08/11/2017 14h50 Atualizada há 7 anos
Por: Bruna Dias

Justiça afasta prefeita que falou que ia desviar R$ 1 bilhão de obra

A Justiça Federal decretou o afastamento dos prefeitos das cidades de Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália e Eunápolis, no sul da Bahia, por suspeita de envolvimento em fraudes que podem ter levado ao desvio de R$ 200 milhões, segundo a Operação Fraternos, deflagrada nessa terça-feira (07).

Entre os afastados está a prefeita de Porto Seguro, Claudia Oliveira (PSD), que, em agosto de 2012, foi filmada em campanha avisando às gargalhadas que iria desviar R$ 1 bilhão de uma obra que prometia contratar, se eleita, para construção de uma ponte na cidade.

Justiça afasta prefeita que falou que ia desviar R$ 1 bilhão de obra

“Uma ponte onde serão investidos R$ 2 bilhões. Um bilhão eu fico!!”, dizia ela, caminhando por entre correligionários. O vídeo com a ‘promessa’ de Claudia foi divulgado pelo jornal O Globo.

Na ocasião, Claudia foi alertada por um homem que a acompanhava que tudo estava sendo gravado. “Tá gravando, viu. Tá gravando tudo aqui, viu?”

A então candidata não se fez de rogada e continuou se divertindo. Cláudia, então deputada estadual, se elegeu dois meses depois para seu primeiro mandato.

Nessa terça, Claudia foi alvo de mandado de condução coercitiva pela Polícia Federal e afastada do cargo por ordem da Justiça no âmbito da Operação Fraternos, que investiga contratos sem licitação envolvendo familiares dela e também de outros dois prefeitos, dos municípios de Eunápolis e Santa Cruz Cabrália, respectivamente Robério Oliveira e Agnelo Santos, ambos do mesmo partido de Claudia.

As investigações apontam que as prefeituras envolvidas contratavam empresas relacionadas ao grupo familiar para fraudar licitações, simulando a competição entre elas.

Após a contratação, segundo a PF, parte do dinheiro repassado pelas Prefeituras era desviado, utilizando-se de ‘contas de passagem’ em nomes de terceiros para dificultar a identificação do destinatário final dos valores arrecadados, que, em regra, retornavam para membros da organização criminosa, inclusive através repasses a empresa de um dos prefeitos investigados. Essas mesmas empresas também eram utilizadas para a lavagem do dinheiro ilicitamente desviado.

Vídeo:

Fonte: Estadão
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