Por conta da superlotação no Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I), os pacientes estão sendo obrigados a serem alojados nos corredores e até no chão da unidade hospitalar, correndo o risco de serem contaminados pelo espaço sujo.
O hospital não possui vagas o suficiente de enfermarias para atender a grande demanda de pacientes no Socorrão, que é considerado o maior hospital de urgência e emergência da região central da capital.
Sobre a superlotação no hospital, o secretário de Saúde do Município, Lula Fylho, disse em entrevista à Rádio Mirante AM que o local funciona em sistema de rede e quando algum fator não está funcionando o hospital acaba sendo afetado.
“Quando a gente vê um corredor de Socorrão, seja o Socorrão I ou o Socorrão, lotado a gente tem que entender que ali é consequência de algo que não está funcionando em uma rede. A saúde pública funciona como rede e se qualquer ponto desta rede der problema vai cair sobre os hospitais".
Ele ressaltou que o hospital busca identificar os casos mais graves para que seja prontamente solucionado. "Qualquer paciente que chegar a qualquer hora do dia e com qualquer problema que seja a gente tem que atender. Então, o que a gente tem buscado fazer é identificar quais são os nossos maiores gargalos, qual o perfil do paciente, número de atendimentos, percentual de atendimento de cirurgias, ou seja, fazer uma análise minuciosa para mostrar onde a gente possa agir acessivamente em cada um dos pontos e a gente tem feito isso".
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) disse que o atendimento segue de modo regular aos pacientes tanto nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) quanto nos hospitais de alta complexidade.