Em mais uma derrota para o governo, a Câmara derruba a MP que previa R$ 3,5 bilhões para a Eletrobras, e atrapalha os planos de privatização da estatal. Projeto sobre posse de arma em áreas ruraisganha urgência. STF retoma julgamento de ações contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ministro Ricardo Salles participa do 3º dia da Semana do Clima em Salvador. Saiba do que depende o combate à desertificação na caatinga. E nos 30 anos da morte de Raul Seixas, o G1 analisa a obra do Maluco Beleza em tempos de streaming.
Eletrobras
A Câmara dos Deputados derrubou a medida provisória que previa um aporte de R$ 3,5 bilhões para a Eletrobras a fim de compensar a estatal pelas despesas de distribuidoras de energia do passado. A proposta será arquivada. Sem a verba, os planos do governo de privatizar a empresa ainda neste ano podem ser prejudicados, pois a companhia terá de assumir dívidas de subsidiárias, o que pode afetar o preço de suas ações.
Lei de Responsabilidade Fiscal
O Supremo Tribunal Federal (STF) retomará nesta quarta-feira o julgamento de oito ações que, juntas, questionam cerca de 30 pontos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A lei entrou em vigor em 2000 e define regras para prefeitos e governadores equilibrarem as finanças públicas. O ponto mais polêmico está suspenso desde 2002 e permite a estados e municípios reduzir jornada de trabalho e salário quando os gastos com pessoal ultrapassarem o teto previsto em lei. A lei prevê como limite o gasto de 60% da receita corrente líquida (RCL) com salários, mas constantemente estados e municípios ultrapassam o percentual.
Posse de arma
A Câmara dos Deputados aprovou, por 331 votos a 55, a urgência do projeto que permite a posse de arma em toda a propriedade rural. Na prática, a proposta poderá ser analisada mais rapidamente pelo plenário. O texto já foi aprovado pelo Senado e altera o Estatuto do Desarmamento, de 2003.
Negociador ou sniper?
Comandante do Bope identifica sequestrador como psicótico
O comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro, tenente-coronel Maurílio Nunes, diz que a negociação é a principal estratégia utilizada pela unidade para encerrar casos com reféns. Segundo o oficial, mais de 90% das crises como o sequestro do ônibus na Ponte Rio-Niterói são solucionadas pelos negociadores.
Na grande maioria dos casos, então, o Bope não precisa utilizar atiradores de elite, por exemplo, como, segundo a polícia, foi necessário para neutralizar ontem Willian Augusto da Silva, de 20 anos.
“O Bope desde os anos 2000 não perde um refém. E a negociação é nossa principal alternativa tática. Mais de 90% das crises que nós tivemos foram resolvida através do negociador”, afirma o tenente-coronel.
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