Ficar sentado por mais de nove horas e meia por dia aumenta o risco de morrer de forma prematura. Isso é o que sugere um estudo publicado no British Medical Journal (BMJ). Por outro lado, aqueles que são mais ativos têm até 70% menos probabilidade de morrer cedo. Os cientistas analisaram dados de mais de 36 mil adultos com idade média de 62 anos.
A pesquisa classificou os níveis de atividade dos participantes e quase 6% deles morreram durante um período médio de acompanhamento de seis anos. O resultado apontou que houve cerca de cinco vezes mais mortes entre os menos ativos, em comparação com aqueles que se movimentaram mais.
O professor Ulf Ekelund, da Escola Norueguesa de Ciências do Esporte, em Oslo, liderou o estudo. “Nossos resultados fornecem evidências científicas claras de que níveis mais altos de atividade física - independente do nível de intensidade - e menos quantidade de tempo sedentário estão associados a um risco menor de mortalidade prematura”, diz o relatório.
Os pesquisadores dizem que os resultados fornecem dados importantes para campanhas de saúde pública e sugerem a mensagem deve ser: "sentar menos e se mover mais e mais vezes". Para o estudo, eles usaram acelerômetros, sensores de movimento que servem para medir a atividade dos participantes.
Como conclusão, os cientistas apontam que, mesmo que os exercícios sejam feitos de forma leve, eles trazem benefícios à saúde. Entre as atividades, vale até mesmo as tarefas domésticas, como tirar pó dos móveis e lavar louça. Por isso, é importante deixar o sedentarismo de lado para poder viver mais e não deixar a morte chegar mais cedo.