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Cidades Em Marcolândia
30/09/2019 09h12 Atualizada há 5 anos
Por: Redação

Audiência Pública em Marcolândia discute fechamento de casas de farinha

O município de Marcolândia vive um momento bastante preocupante de sua história, onde sua maior fonte de renda, que é a cadeia produtiva da mandiocultura, está paralisada por conta de uma autorização judicial. Através de uma recomendação do Ministério Público do Trabalho e do Ministério da Economia, que apresentaram como justificativas condições insuficientes de trabalho, as casas de farinha do município de Marcolândia e de alguns distritos dos estados do Pernambuco e Ceará estão interditadas para o funcionamento.

Em razão deste problema que preocupada toda sociedade, a Assembleia Legislativa do Piauí, por meio de uma proposta do deputado estadual Francisco Limma, realizou neste sábado, 27 de setembro, uma Audiência Pública para tratar sobre o assunto.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Durante o encontro estiveram representantes políticos estaduais dos três estados já citados, produtores de mandiocas, proprietários de casas de farinha, vereadores, representantes de associações e entidades, população marcolandense e de cidades vizinhas, representantes da Igreja Católica e Evangélicas, e muitos comerciantes que durante a audiência fecharam suas empresas como forma de apoio aos manifestantes.

Produtores e trabalhadores da cadeia produtiva fizeram uso da palavra, ocasião em que manifestaram a preocupação de não poder mais trabalhar com a mandiocultura. Em entrevista a nossa reportagem os proprietários de casas de farinha Aluísio Silva (Pirão), Leomar Reis e Lucas Lima expressaram a situação difícil que estão passando em razão do fechamento de seus negócios.

O deputado Francisco Lima, que conduziu a audiência, destacou que o objetivo do encontro foi reunir todos os seguimentos impactados com o fechamento das casas de farinha nos três estados, buscando através do dialogo uma solução para o problema. “Estamos aqui hoje para ouvir e a partir daí encontramos uma solução deste serio problema que é o fechamento destas casas de farinha. Vou levar todo o resultado desta discursão para a Assembleia Legislativa no sentido de que possamos intermediar uma saída. Não dá para achar que a solução é a interdição, a solução é contornar as dificuldades que existem e sair mais fortalecida toda esta cadeia da mandiocultura aqui nesta região”, disse o parlamentar.

Já o deputado estadual Pablo Santos assegurou seu compromisso de está defendendo a classe trabalhadora que desenvolve a cadeia produtiva no município. De acordo com ele o fechamento das casas de mandioca não compromete somente os trabalhadores do setor, mas todo o comércio local, pois depende da renda de muitos destes trabalhadores.

De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Rural, Reginaldo Sousa, está faltando uma aproximação dos órgãos fiscalizadores em fazer um trabalho de orientação, de operação com as pessoas que trabalham com o beneficiamento da mandioca. “A nossa mandioca é um produto de subsistência, onde todos precisam dela. Nos sentimos de certa forma lesados, quando vimos o Ministério Público do Trabalho, dizer que aqui existe trabalho escravo. Conheço todo o trabalho desenvolvido aqui e posso afirmar que não é verdade, temos sim um trabalho de cooperação, onde as pessoas trabalham por produção, hoje em uma casa de farinha, amanhã em outra, sem vínculo algum, pois a realidade é que nossa economia não dá para manter o funcionário com carteira assinada”, ressaltou.

Participaram também do encontro o deputado estadual pelo Pernambuco, Antônio Fernando e os prefeitos Zé Ulisses (Simões), João Vianney (Caldeirão Grande), Rondilson (Salitre – CE), além de representantes de municípios dos estados do Piauí, Pernambuco e Ceará.

Fonte: Folha Atual
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