Uma mulher de 44 anos foi presa, no sábado (03), suspeita de matar o marido, Francisco das Chagas, de 41 anos, com um golpe de machado, em Santo Antônio de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia. Segundo a Polícia Militar, o filho dela, de 27 anos, e o ex-companheiro, de 57, também foram detidos por ajudar a mulher a jogar o corpo da vítima na cisterna de uma fazenda da cidade.
De acordo o cabo Rafael Vitor, da PM, o crime foi descoberto depois que a mãe da vítima foi a cidade para visitar o filho, que não dava notícias desde o início de dezembro do ano passado. O policial disse ao G1 que a esposa de Francisco se contradisse, criando uma versão do desaparecimento para a sogra, outra para a polícia e uma terceira para a empresa onde ele trabalhava como caminhoneiro.
“Diante da contradição, ela foi questionada e acabou confessando que matou o homem durante uma briga. Deu uma machadada na cabeça dele, e quando viu que tinha morrido, colocou ele na garagem de casa e mais de 24h depois chamou o ex e o filho para, juntos, desovarem o corpo na cisterna de uma fazenda”, contou o policial.
Os três foram presos na noite de sábado, mais de um mês depois do crime, ocorrido no dia 2 de dezembro do ano passado, na casa em que a mulher, a vítima e dois filhos crianças moravam, na Vila Campos, em Santo Antônio de Goiás.
Segundo a PM, Francisco e a mulher se desentenderam quando ele havia chegado do trabalho, e ela acabou o atingindo com um machado. “Ela confessou que pegou o corpo, arrastou e colocou sentado em uma cadeira, enquanto pensava em como se ver livre. A vítima foi enrolada em uma lona, no dia seguinte, e foi levada pelos três até uma casa abandonada, na zona rural da cidade, onde o jogaram nesta cisterna”, revelou o PM.
Após a confissão da mulher, a Polícia Militar foi até o local onde ela disse ter escondido o corpo e localizou a vítima, enrolada em uma lona azul, no fundo da cisterna. O Corpo de Bombeiros foi acionado para retirar o corpo do local e Polícia Técnico-Científica realizou a perícia no local. O corpo foi retirado e levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia.