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Geral Dicas para mães
05/05/2020 16h06 Atualizada há 5 anos
Por: Redação

Castigo resolve? Saiba quais os efeitos do castigo na criança

O castigo é um tema muito importante para as mamães. Isso porque criar uma criança de forma saudável e equilibrada não é algo tão simples e fácil.

São muitas as perguntas que tomam a cabeça (e o coração) das mamães, quando falamos de formas de educar as crianças, como:

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Qual a gravidade do ato para merecer um castigo? Que tipo de castigo aplicar? Será que essa punição traumatizará a criança? O que fazer com a culpa que se sente depois?

Tipos de castigo e seus efeitos sobre a criança

Psicólogos da área infantil explica que existem dois tipos de castigos mais comuns: a punição positiva e a punição negativa. Mas vale ressaltar que, a palavra “negativa” e “positiva” não tem a ver com o “ruim” ou “bom”, mas sim com noções matemáticas de adicionar algo ou retirar algo.

Esta com dúvidas? Vamos te explicar melhor: O castigo chamado de “punição negativa” é aquele onde é retirado da criança algo que ela gosta.

Alguns exemplos típicos desse tipo de punição são:

Não poder jogar vídeo game ou olhar TV por um período de tempo determinado; perder a permissão de ir na festa de aniversário de um colega da escola; não ganhar mais aquele presente de Natal que havia sido prometido

Então, a punição negativa é retirada algo da criança. Todos os castigos que dizem respeito a subtrair (retirar) uma experiência que seria prazerosa para a criança é considerada uma punição negativa: negativa de menos, de subtrair algo.

Já castigo considerado “punição positiva” é aquele que adiciona para a criança algo que ela não gosta. Exemplos de punições positivas são:

Agredir fisicamente a criança; deixar a criança em um “cantinho do castigo”; fazer a criança ter tarefas extras na casa (ex. lavar a louça ou arrumar o quarto)

Perceba que em todos esses exemplos, é adicionado como castigo uma experiência que ela não gosta: seja apanhar, ficar sentada no canto do castigo ou precisar fazer mais tarefas na casa.

Qual o efeito desses castigos sobre a criança?

Apesar de muitas mães terem receio, os psicólogos afirmam que é possível punir os comportamentos ruins da criança sem traumatizar. No entanto, é preciso tomar cuidado com a forma como isso é feito e com o tipo de castigo que será empregado.

Estudos dizem que a chamada “punição negativa” é muito mais eficiente que que a positiva. Isso porque parece que retirar uma experiência prazerosa da criança ajuda a “educar mais ou melhor” do que adicionar algo negativo em sua rotina. É muito mais eficiente você negociar a retirada de algo que ela gosta.

Além disso, os psicólogos também alertam que ao anunciar a retirada de algo prazeroso é possível que a criança demonstre raiva. De acordo com os profissionais, esse momento pode ser aproveitado para tentar dialogar e para trabalhar a emoção negativa da criança.

Efeito das “palmadinhas” no desenvolvimento da criança

A agressão física é a pior forma de punir a criança, em todos os sentidos. Sendo considerado um consenso entre especialistas, bater na criança não resolve nenhum problema. Ao contrário, existem diversos estudos que demonstram que usar violência física gera uma série de problemas no desenvolvimento infantil.

Alguns estudos mais recentes sobre o tema, inclusive, demonstram que os efeitos nocivos da agressão física durante a infância podem se perpetuar e acompanhar a pessoa por toda sua vida.

Psicólogos infantis e do desenvolvimento vêm percebendo que a agressão física na infância pode gerar, no adolescente e no adulto, o mesmo tipo de sintoma das pessoas que sofreram abuso sexual quando crianças. Ao que tudo indica, isso parece acontecer porque nos dois casos a criança foi precocemente submetida a uma experiência corporal (advinda de um adulto) de forma violenta.

Ou seja, tanto a criança que foi abusada sexualmente quanto a criança que apanhou tem suas primeiras experiências de um outro tocando seu corpo de forma violenta e sem sua autorização. Os especialistas apontam que essa vivência traumática costuma afetar todo o funcionamento da pessoa. Por isso, os sintomas apresentados na adolescência e adultos são muito parecidos, de modo geral.

Um dos efeitos mais comuns entre crianças que apanharam na infância é a naturalização da violência. Isso porque a criança foi exposta desde cedo a ambientes nocivos, então ela entende que “isso é normal”. Por isso, é tão comum que crianças que apanham acabem se tornando adultos que batem.

Além da criança não apanhar, também é importante cuidar do ambiente onde ela vive. Vale lembrar que crianças são esponjas, e absorvem aquilo que está ao seu redor.

Fonte: Com informações do Mil dicas de Mães
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