Cachorro com falta de ar: o que pode ser e como tratar?

Poucas coisas são tão angustiantes quanto estar ou ver alguém com dificuldade para respirar. No caso dos cachorros, presenciar a situação costuma ser motivo de pânico entre os tutores. Até porque, uma vez que o pet não fala e tem uma fisiologia diferente da nossa, pode ser difícil diferenciar o problema de outros quadros.

Sintomas: será que é mesmo falta de ar?

Reconhecer um cão com falta de ar é simples, entre os principais sintomas estão: agonia evidente (com grande inquietação), alteração do ritmo respiratório, emissão de ruídos anormais, pescoço estendido, além de língua e mucosas arroxeadas.

O último sintoma, também conhecido como cianose, é uma das principais maneiras de diferenciar a falta de ar de outros quadros, como o mais inofensivo espirro reverso, por exemplo. Em casos mais graves, a falta de ar pode evoluir para um quadro com tremores e desmaio.

Um cachorro com tosse e falta de ar pode estar assim tanto por episódios pontuais como por problemas de saúde crônicos. É importante estar atento a alguns sinais que ajudam a identificar a causa.

Quando a temperatura fica muito elevada, pode levar a um aumento da taxa metabólica, com evolução para quadros de desidratação e de colapso respiratório. Entre os principais sintomas da hipertermia canina podemos citar:

Respiração ofegante;
Salivação excessiva;
Apatia/prostração;
Andar cambaleante;
Confusão mental,
Taquicardia.

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Por causa de sua anatomia, cães braquicefálicos (de focinho achatado) são mais propensos a sofrer com os chamados golpes de calor. Seja como for, nunca deixe o pet, independentemente de sua raça, em locais fechados e sem ventilação, como carros.

Em caso de suspeita de hipertermia, leve o cachorro para um local mais fresco, interrompa qualquer atividade física que ele esteja fazendo, ofereça água fresca e procure um veterinário.