Terça, 22 de Abril de 2025
Portal R10
Terça, 22 de Abril de 2025
86 9 98219621

Redação

Whatsapp / Sugestôes

(86) 99821-9621

Cristina

Publicidade

(86) 99911-2276

Marcelo Barradas

Expansão

(86) 99446-2372

Últimas notícias
R10 Pet
R10 Pet
Tudo sobre o mundo dos pets.
Entretenimento Amor e dedicação
09/09/2020 11h21 Atualizada há 5 anos
Por:

Dia do veterinário: histórias de profissionalismo e amor aos animais

Nesta quarta-feira (09) é comemorado o dia do veterinário. O que seriam dos nossos bichinhos de estimação sem esses profissionais dedicados a garantir o bem estar deles? Atualmente o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking de países com o maior número de médicos veterinários no mundo.

Foto: Reprodução/Pinterest

Foto: Reprodução/Pinterest
Foto: Reprodução/Pinterest

Não é por acaso. Segundo dados do IBGE, são aproximadamente 54,2 milhões de cães, 39,8 milhões de aves, 23,9 milhões de gatos, 19,1 milhões de peixes e 2,3 milhões de outras espécies (répteis, anfíbios e pequenos mamíferos) nas casas brasileiras. Esses números significam que temos mais cães e gatos do que crianças nos lares do país e destacam a relevância do profissional cuidando de nossos animais de estimação.


Foto: Reprodução/Pinterst

Conheça a seguir as histórias de duas profissionais cujo o trabalho, como de todos os outros veterinários, é fundamental para a sociedade.

Camila Conte , formada em medicina veterinária há quase 6 anos, conta que escolheu a profissão com 4 anos de idade. "Desde pequena tenho um carinho pelos animais, meu objetivo sempre foi ajudar aqueles que não tem voz. Ser veterinária é ajudar toda uma sociedade, garantir a defesa sanitária, a preservação do meio ambiente, é dar qualidade de vida tanto para os animais, quanto para gente", afirma.

Camila Conte / Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

 

 

A Especialista é engajada em ajudar em operações de resgates de animais em situações de maus tratos. Ela recentemente ajudou os animais resgatados no caso das rinhas de pitbulls em Mairiporã. "Eu era a única veterinária lá e tive que diagnosticar todos os cachorros durante a madrugada. Foi bem forte, não tenho nem palavras para a cena que vi".

Camila conta que precisou abandonar o lado emocional e se guiar com o racional devido ao verdadeiro show de horrores que presenciou. "Me pediram para identificar a carcaça de um cão, que eu percebi que era um filhote. Ele estava assado, provavelmente para as pessoas dali comerem", diz.

Outro caso que a abalou foi quando resgatou outros dez animais de uma casa de acumuladores. "Eles estavam cheio de sarna, com a pele em carne viva, alguns sem um dos olhos. Fiquei muito mal, parecia que eles [os tutores] não tinham conhecimento de que o que estavam fazendo era maus tratos, por serem acumuladores". 

A veterinária revela que realiza outras operações de resgate quando protetores solicitam por sua ajuda médica ou até para conversar com tutores e tentar entender o motivo dos maus tratos, se aquilo realmente se enquadra como tal. Ela recebe vídeos de denúncia, entra em contato com o Departamento de Polícia e ao autorizar ela segue para salvar mais vidas.

Bruna Rosa  trabalha no Instituto Magnus, local de treinamento para cães-guia. Com o intuito de promover uma mudança social e melhor incluir pessoas deficientes visuais escolhendo e cuidando de seu futuro melhor amigo, a veterinária diz que o projeto tem muito do seu coração: "quando fui conhecer, meu coração já saiu dali falando: você vai vir trabalhar aqui e associar o que você mais ama fazer (cuidar dos cães) e poder ajudar alguém"

Para mim, trabalhar com os cães não é um trabalho, porque eles são demais. Não me canso de olhar para aquelas carinhas lindas todos os dias, mas temos muitas tarefas. A saúde tem que estar em primeiro lugar, assim, então realizamos consultas mensais em todos os cães, vários tipos de exames. Hoje inclusive contamos com um centro cirúrgico completo em em nosso complexo, pois estamos com quase 20 cães em treinamento e mais de 40 em socialização", conta.

Uma das histórias mais marcantes para Bruna durante o tempo no projeto foi de uma moça jovem, casada e mãe, teve um tumor cerebral, e precisou passar por uma cirurgia que acabou resultando na perda total de sua visão. "Ela se encontrou nessa situação praticamente do dia pra noite. Infelizmente seu casamento também acabou e ela se virou sozinha com casa, filha e nova rotina. Quando foi contemplada com um cão-guia fiquei super emocionada e vi que o trabalho que realizamos com os cães aqui no Instituto fazem a real diferença na vida das pessoas, e na vida dos animais, que recebem muito amor", conta a veterinária.

Assim como Camila, Bruna também entende a profissão como uma forma de ajudar não só os animais, como também fazer a diferença na vida das pessoas. Um trabalho extremamente necessário na sociedade que ajudar a fazer do mundo um lugar melhor.

 

Fonte: Com informações do Mundo Pet
Veja também
Desenvolvido por: Lenium®
Nosso grupo do WhatsAppWhatsApp