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18/09/2020 09h53
Por: Redação

Fluxo menstrual intenso: conheça as causas, sintomas e tratamento

Muitas mulheres podem ter um fluxo menstrual intenso. Essa situação, no entanto, precisa ser melhor investigada, pois pode ser um sinal de que algo não está funcionando bem no organismo.

O ginecologista Walter Pace, Professor e Titular da Academia Mineira de Medicina, explica que o sangramento menstrual normal dura de três a sete dias. Primeiramente, ele chega com uma manchinha tímida, na cor borra de café. Nos dias seguintes, a mancha assume um vermelho vivo, tornando-se, em seguida, amarronzada até ir embora. Mas, para as mulheres que têm fluxo menstrual intenso, esse momento pode ser muito desconfortável. Por isso mesmo, toda mulher deve saber sobre o seu fluxo menstrual. Nesse sentido, é importante que ela responda se a sua menstruação dura mais de uma semana? Se precisa trocar o absorvente o tempo todo, tipo a cada uma hora? Se limita suas atividades diárias por causa do sangramento menstrual muito intenso? E se enche mais de três coletores menstruais durante a menstruação?

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Caso sua resposta seja sim para alguma dessas perguntas, pode ser que a intensidade do seu fluxo não esteja normal. Fluxos muito intensos, ressalta, não apresentam riscos para todas as mulheres, mas em muitos casos ele pode causar anemia e deficiência de ferro, levando à fadiga, fraqueza e à tontura. Daí, a importância de avaliação médica.

Causas

De acordo com o especialista, “podemos apontar algumas causas da mulher apresentar um fluxo menstrual intenso. Entre elas, destaca, um desequilíbrio hormonal. Ele pode ter causas diversas, mas é mais comum em adolescentes ou mulheres que estão chegando perto da menopausa. Quem tem síndrome do ovário policístico ou endometriose também precisa ficar atento às taxas de hormônios. Outra causa pode ser decorrente de problemas ginecológicos, como miomas, pólipos e doença inflamatória pélvica. Outras condições na região reprodutora também podem intensificar o fluxo menstrual. Às vezes esses problemas não apresentam sintomas aparentes. Por isso, é muito importante manter os exames preventivos em dia”.

O DIU e alguns medicamentos estão também nessa lista. Quem usa o DIU de cobre, que é o modelo sem hormônio, alerta o médico, pode apresentar um sangramento mais intenso. Da mesma forma, quem faz uso de alguns medicamentos, como anticoagulantes e anti-inflamatórios. “Por isso mesmo, em uma consulta médica, não esqueça de informar se estiver utilizando algum desses medicamentos”, alerta.

Quem passou por um aborto espontâneo, somado ao estresse que vem com ele, pode sofrer com o aumento de fluxo. Outra complicação é a gravidez ectópica, quando o embrião se desenvolve fora do útero. Isso também pode levar à sangramentos intensos.

Coletor menstrual

O ginecologista salienta ainda que “a mulher pode achar que tem um fluxo intenso quando, na verdade, possui um fluxo menstrual normal. O uso de absorventes descartáveis, inclusive, pode dar a falsa impressão de que se perdeu uma quantidade muito maior de sangue do que a realidade”. Nesse sentido, ele recomenda o coletor menstrual. Segundo relata, muitas costumam conhecer melhor o próprio fluxo depois que começam a usar o coletor. Elas dão conta de que o volume de sangue perdido é, na verdade, muito diferente daquela impressão que os absorventes descartáveis passam.

Outro aspecto que deve ser considerado é o fato de que cada mulher sabe quando seu fluxo aumenta ou diminui. “Então, o conceito de fluxo intenso pode ser relativo. Cientificamente falando, um volume normal de menstruação é de aproximadamente até 80 ml por ciclo menstrual. O coletor pode ajudar bastante a descobrir se você está dentro da média. Assim, fique atenta aos sinais. E, com alguma anormalidade, procure o seu ginecologista. Por intermédio de consultas e exames, serão definidas as causas do seu fluxo menstrual intenso e indicado o tratamento mais recomendado para o seu caso”, orienta.

Importante saber também que alterações na menstruação dizem muito sobre a saúde da mulher não apenas ginecológica, mas, também, orgânica. O aumento da intensidade do fluxo menstrual pode estar associado também a problemas renais, da tireoide ou do fígado”, conclui.

Fonte: Medicina e Saúde
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