Ah, a década de 80! Época em que as pessoas adoravam ostentar longas cabeleiras de gosto duvidoso, usavam roupas extravagantes e não tinham vergonha de colocar o esqueleto para sacudir ao som da dança proibida. Porém, se tem algo dos anos 80 do qual não temos do que nos envergonhar são os filmes — ou ao menos uma parte deles.
Numa época em que nem sonhávamos em ter filmes entregue por streaming e sem acesso a todo o conteúdo fornecido pela internet, o jeito era fazer amizade com o dono daqueles estabelecimentos, apostar em capas bacanas e/ou receber indicações de amigos.
Também foi naqueles anos que vimos o surgimentos de muitas franquias que ainda hoje são exploradas por Hollywood, o que deixa claro o quanto elas foram bem sucedidas e conseguiram chamar a atenção do público. Sendo assim, nada melhor do que relembrarmos alguns dos principais filmes lançados nos anos 80, obras que se tornaram clássicos e que formaram uma geração.
Abaixo você confere 5 daqueles filmes que mais marcaram. Então vamos lá!
Muitos filmes conseguiram conquistar uma legião de admiradores, tantos outros foram apontados como entre os melhores de todos os tempos, mas pouquíssimos conseguiram, além dessas duas façanhas, se tornarem verdadeiros ícones da cultura pop.
Ao contar a inusitada história de um adolescente que viajava para o passado e perigosamente despertava o interesse da própria mãe, Robert Zemeckis conseguiu criar um verdadeiro clássico, além de transformar Michael J. Fox em um dos maiores astros de Hollywood e eternizar o DeLorean como um dos carros mais emblemáticos de todos os tempos.
A trilogia Indiana Jones continua sendo uma das maiores aventuras já produzidas para o cinema, com os filmes lançados nos anos 80 permanecendo extremamente divertidos ainda hoje e servindo como uma ótima válvula de escape para quem um dia imaginou ser tão legal quanto o Indy.
Colocar outro diretor para dirigir uma sequência pode ser algo muito perigoso, mas em se tratando da continuação para o Alien, o Oitavo Passageiro, acho que ninguém poderia ter feito um trabalho melhor que James Cameron, talvez nem mesmo o Ridley Scott.
Mantendo a atmosfera aterrorizante do primeiro filme e entregando vários personagens muito interessantes, Aliens, o Resgate ainda conseguiu enriquecer o universo da franquia e mostrar que mais assustador do que um xenomorfo, só mesmo um bando deles (e uma rainha).
Indicado a sete Oscars — incluindo um de melhor atriz para Sigourney Weaver — e tendo vencido como Melhores Efeitos Visuais e Melhor Edição de Som, ele não é apenas um dos filmes clássico dos anos 80, mas uma dos melhores obras de terror/ficção-científica.
A indústria do cinema norte-americano costuma ser criticada pela falta de originalidade e embora isso não deixe de ser verdade, vez ou outra alguém surge com uma ideia nova. Este foi o que aconteceu no início da década de 80, quando um jovem James Cameron escreveu o roteiro para o O Exterminador do Futuro.
Nele tínhamos uma rede de inteligência artificial que se rebelava contra a humanidade num futuro não muito distante e para evitar que o nosso salvador nascesse, as máquinas enviam para o passado um androide que é interpretado por Arnold Schwarzenegger e cujo objetivo será matar a mãe de John Connor.
Hoje os efeitos especiais do O Exterminador do Futuro podem parecer estranhos, até lhe dando uma cara de filme B, mas isso não diminui o quão fantástica foi aquela produção. Só é uma pena que, tirando a sua continuação, infelizmente a franquia foi muito maltratada ao longo dos anos.
Roteiro, atuações, direção, ambientação, fotografia… Tudo nele parecia se encaixar perfeitamente, fazendo com que muitos passassem a adorar o estilo cyberpunk.
Adaptado do romance Androides Sonham Com Ovelhas Elétricas?, de Philip K. Dick, o filme contava com uma inesquecível trilha sonora composta pela banda Vangelis, o que lhe rendeu uma indicação ao Oscar. Porém, o mais importante foi o legado deixado pelo longa, com a sua estética tendo se tornado referência para muitas obras que o seguiram, de videogames a programas de televisão e animes.