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Brasil Aglomeração
03/11/2020 16h29
Por: Bruna Dias

Polícia encerra festa e cantora de forró é levada para a delegacia

A cantora Iara Pamella saiu de uma festa da qual era uma das atrações, direto para a delegacia do 30º Distrito Policial (DP), após ação policial contra aglomerações de eventos na noite de sexta-feira (29). A vocalista contou que teve um desentendimento com policiais e acabou sendo chamada para prestar esclarecimentos. Conforme a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS), "a cantora foi espontaneamente para a delegacia como testemunha".

A festa de forró, no bairro Jangurussu, tinha cerca de 200 pessoas e, boa parte delas não utilizava máscaras.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

No total, 248 pessoas e 48 veículos foram abordados durante a operação. Diante do flagrante, para evitar a proliferação do coronavírus, os dois gerentes responsáveis pelo local foram conduzidos para o 30º DP. Na delegacia, um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por infringir medida sanitária preventiva prevista no artigo 268 do Código Penal, em razão do descumprimento do Decreto Estadual N° 33.519, foi lavrado contra eles.

As ações contras as aglomerações foram realizadas pela Polícias Civil e Militar com apoio da Guarda Municipal de Fortaleza (GMF) com o intuito de coibir crimes, levando em consideração áreas críticas com registros de ocorrências, bem como fiscalizar locais que não estão cumprindo o decreto em vigência e reforçar o combate à criminalidade. Além da fiscalização, as equipes realizaram saturação nas regiões dos condomínio Euclides da Cunha e Alameda das Palmeiras.

Eventos

A forrozeira Iara Pamella terminava uma apresentação em uma casa noturna quando viaturas chegaram no local. "Já havia terminado meu show meia-noite. Chegou mais de 10 viaturas da Polícia. Tinha Polícia Civil e tinha guarda municipal. Fecharam todas as saídas da casa. Disseram que não iria sair ninguém. Precisava sair, pois meu filho estava doente. Eles mandaram que quem não fosse músico saísse. Eu não aceitei e reclamei", contou a forrozeira.

Francisco Ferreira Martins, 62, dono da casa noturna, conta que não sabe qual o futuro dos próximos eventos agendados. "Para fazer dentro dos critérios que eles querem não sei se dá certo. Não sei se cobre a metade das despesas. A gente conta com um espaço para 250 a 300 pessoas, mas não estamos atendendo esse público. Já tentamos ao máximo fazer distanciamento e outras ações no espaço que temos". 

O cantor Igor Guerra também realizaria apresentação no evento, mas teve o show parado pela ação policial.

Fonte: Diário do Nordeste
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