Pelo menos 20 municípios do Piauí correm o risco de não receber recursos da lei Kandir.
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A Lei Kandir regulamentou a aplicação do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação (ICMS).
A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) alerta, que renúncias feitas a partir de 1º de janeiro com a assinatura do antigo gestor foram excluídas, ou seja, neste caso, o Município deve fazer novamente a renúncia pelo sistema. No início da semana, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) permitiu que a renúncia fosse feita também via ofício, caso o gestor estivesse com problemas na assinatura digital. Neste caso, o interessado deve seguir modelo, que deve ser assinado pelo prefeito do Município, digitalizado e enviado para o correio eletrônico [email protected]
Os recursos para a compensação por perdas com a Lei Kandir somam R$ 58 bilhões para Estados e Municípios até 2037. Os gestores que assinaram o documento até o dia 30 de dezembro receberam, em parcela única, o valor do ano de 2020 no dia 31 de dezembro.
A partir de 2021, os valores anuais serão pagos em doze cotas, transferidas mensalmente. De 2020 a 2030, serão entregues, a cada exercício, R$ 4 bilhões aos Estados e Municípios - de 2031 a 2037, esse montante será reduzido progressivamente em R$ 500 milhões a cada exercício.
De acordo com lista divulgada pela CNM, no Piauí pelo menos 20 municípios precisam fazer a renúncia com os novos gestores que assumiram em 1º de janeiro de 2021.
Confira lista:
Agricolândia PI NE
Alegrete do Piauí PI NE
Alto Longá
Cabeceiras do Piauí
Cocal de Telha
Currais
Hugo Napoleão
Ilha Grande
Jerumenha
Milton Brandão
Novo Oriente do Piauí
Olho D'Água do Piauí
Palmeira do Piauí
Passagem Franca do Piauí
Pimenteiras
Santo Antônio dos Milagres
São Félix do Piauí
São Miguel do Tapuio
Sebastião Leal
Valença do Piauí