Trabalhando a mais de 20 anos no departamento de recursos humanos do Estados Unidos, atuando diretamente com pessoas que possui limitações intelectuais e físicas, o piauiense João de Brito recebeu na quarta-feira (13) em Nebraska, nos Estados Unidos, a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus. O imunizante aplicado é o da Pfizer-Biontech. A segunda dose está prevista para 3 de fevereiro.
“Não estou sentido nada, nem um efeito adverso. Na verdade, eu estou muito emocionado. Acho que fui o primeiro piauiense a tomar a vacina. É um turbilhão de emoções. De repente você passa a fazer parte de um grupo de indivíduos que está fora do risco de ser contaminado. ”, disse João.
A prioridade nos EUA é vacinar profissionais da saúde, principalmente aqueles que atuam na linha de frente da luta contra o coronavírus. Por trabalhar como autônomo, João conta que se qualificou para entrar no grupo de risco da primeira categoria, por lidar com pessoas vulneráveis, como os médicos, enfermeiros e maqueiros.
Imunizado, João diz que agora faz parte de outra estatística. "Hoje eu faço parte de uma outra estatística, a de uma pessoa que pode não ser afetada por este vírus", comemora.
No Brasil, o Ministério da Saúde enviou nessa sexta-feira (15) ao Instituto Butantan um ofício no qual pediu a entrega "imediata" de 6 milhões de doses importadas da vacina contra a Covid-19.
A organização da imunização no Piauí já iniciou com a distribuição dos kits com equipamentos necessários para a primeira fase do programa de vacinação no estado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi). Os 224 municípios serão contemplados com os kits que contêm seringas e agulhas, protetores faciais e máscaras N95.