A inserção social é inevitavelmente fundamental nos dias de hoje. De maneira resumida a ideia básica de inserção social considera que as atividades econômicas são moldadas e limitadas por ligações existentes entre todos os atores que delas participam, não ocorrendo independentemente do contexto social. Sendo assim, a inserção social aborda a influência do desempenho de novas empresas, gerando novas oportunidades (informações, recursos, contatos, etc) e barreiras (organização da atividade econômica e institucionalização de comportamentos).(VASCONCELOS, 2007)
Sendo assim, podemos perceber que a ênfase da inserção social é justamente o papel concreto das relações pessoais e estruturas (redes) destas relações de gerar confiança no contexto e nas relações econômicas. Conforme afirma Granovetter (1985), a ação econômica sofre influências por meio das relações com outras pessoas (díade), como também pela rede de relações que o indivíduo faz parte.
A relação que se dá por meio das relações com outra pessoa é denominada de inserção relacional, e a relação que se dá pela rede de relações em que o indivíduo está inserido é a inserção estrutural. No que se refere à inserção relacional, pode-se considerar que há um efeito direto deste tipo de inserção sobre a atividade econômica do indivíduo.
O fato de um indivíduo estar se relacionando com outros indivíduos já causa influências na ação econômica. Este relacionamento não é caracterizado apenas pela formação e atividades desses indivíduos, o tipo de relacionamentos que os mesmos têm, e que são influenciados por um histórico de interações, também faz parte da fundamentação desta relação. (VASCONCELOS, 2007)
O timonense Ricardo Delfino Guimarães é Especialista em Direito e Gestão de Empresas/UFSC; e Mestre em Administração pela Univali.
PUBLICIDADE: