O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde Pública do Piauí (SINDESPI) e Sindicato dos Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Estado do Piauí (SENATEPI) realizam manifestação em frente ao Hospital Getúlio Vargas, em Teresina, nesta sexta-feira (20/08), às 07h30. Segundo a categoria, o protesto ocorre devido a diversas denúncias de assédio moral, coação e perseguição aos profissionais de saúde do estado.
A presidenta do SINDESPI, Geane Sousa, explica que as constantes denúncias de assédio moral, acontecem na maioria dos hospitais do estado, mas principalmente no HGV e Hemopi, além da falta de condições adequadas de trabalho.
“Temos tentado de todas as formas resolver essa situação. Nossa manifestação é porque no Hospital Getúlio Vargas, no Hemopi e na maioria dos outros hospitais, os servidores estão sofrendo assédio, sendo perseguidos por gestores. Chamamos todos para essa luta contra o assédio, contra a falta de equipamentos de proteção e contra a falta de condições de trabalho. Além da falta de condições adequadas de trabalho, os gestores não têm o menor respeito, principalmente no Getúlio Vargas. A questão do repouso inadequado, a falta de diálogo, e coordenadores e supervisores assediando e maltratando os funcionários. Não podemos aceitar isso, temos que lutar por direitos e condições dignas de trabalho”, afirmou.
O presidente do SENATEPI, Erick Riccely, ressalta que o assédio e perseguição na atual gestão do HGV estão cada vez mais intensos. “A gente vê que o assédio e a coação moral promovidos pela atual gestão do HGV são por coisas mínimas, que não se viam em outros tempos. Ninguém imaginaria que, um profissional que está vindo de outro emprego, porque precisa de um segundo trabalho, sai de lá 07h e chegando com 15 minutos de atraso fosse mandado embora pela atual diretoria de enfermagem, isso nunca tinha acontecido. O pior é que 01 falta descontam 03, o que é um absurdo que continua acontecendo”, afirmou Erick.
A mudança do local de repouso no HGV também tem sido motivo de revolta por parte dos servidores, por ter sido transferido para um local distante do setor de trabalho, sem acessibilidade, com beliches aglomeradas, poucos banheiros e sem local para guardar os pertences pessoais dos servidores.