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Saúde Está em risco?
07/10/2021 12h17 Atualizada há 4 anos
Por: Redação

'Dedos de Covid': sintoma raro pode afetar mãos e pés

UM novo estudo publicado na revista científica British Journal of Dermatology e citado pela BBC, pesquisadores da Universidade de Paris, na França, afirmam ter descoberto o motivo pelo qual algumas pessoas que contraem o novo coronavírus desenvolvem ferimentos semelhantes a frieiras nos dedos dos pés e das mãos.

 

Foto: Shutterstock
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Os chamados 'dedos de Covid' parecem advir da ação do próprio sistema imunológico que ataca o corpo da pessoa após ser ser infectada.

Os cientistas mencionam ter identificado as partes do organismo envolvidas neste processo, o que por sua vez pode ajudar no tipo de tratamento usado para aliviar os sintomas da condição. 

Mas afinal, o que são os 'dedos de Covid'? Entenda:

De acordo com a BBC, os 'dedos de Covid' podem afetar pessoas de todas as idades, contudo as crianças e adolescentes são os grupos mais afetados. O problema bizarro pode durar semanas ou até mesmo meses a passar.

Entretanto, se para alguns doentes a condição é indolor, para outros a erupção pode causar dor extrema e comichão, além de bolhas e inchaço.

Mais ainda, a pele afetada pode apresentar um tom vermelho ou roxo. Algumas pessoas desenvolvem ainda protuberâncias dolorosas ou áreas de pele áspera, podendo também ocorrer pus.

Os investigadores afirmam, que segundo esta nova pesquisa, que analisou exames de sangue e amostras de pele, duas partes do sistema imunológico podem estar em ação.

Ambas envolvem mecanismos que o corpo usa para combater o coronavírus. Um é uma proteína antiviral chamada interferon tipo 1 e o outro é um tipo de anticorpo que ataca erroneamente as próprias células e tecidos da pessoa, não apenas o vírus invasor.

Adicionalmente, as células que revestem os pequenos vasos sanguíneos que abastecem as áreas afetadas também estão envolvidas.

Para efeitos da pesquisa, os cientistas estudaram 50 pessoas com suspeita de 'dedos de Covid' na primavera de 2020, e outras 13 com feridas devido a frieiras que não estavam ligadas a infecções pelo SARS-CoV-2. 

Agora, os investigadores da Universidade de Paris, esperam que os dados apurados auxiliem médicos e doentes a entender melhor a condição.

O médico Ivan Bristow, mencionou à BBC que, para a maioria dos indivíduos, os ferimentos desaparecem por si próprios, como as frieiras comuns durante constipações e gripes e em pessoas com problemas de circulação. No entanto, o especialista aponta que alguns pacientes podem  ser submetidos a tratamento com cremes e outros medicamentos.

"A confirmação da causa ajudará a desenvolver novos tratamentos para gerenciá-la de forma mais eficaz", disse Bristow. 

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