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Cidades Floriano
18/05/2018 16h07
Por: Redação

SEMDAS promove ação de combate e prevenção à violência sexual contra crianças e adolescentes

A Prefeitura de Floriano, através, da Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social-SEMDAS, realizou na manhã desta sexta-feira (18), uma ação social em combate à exploração sexual contra crianças e adolescentes, em consonância com as ações desenvolvidas em todo o país, neste dia de combate nacional à este tipo de violência, que traz como tema: "esquecer é permitir, lembrar é combater". O evento organizado pelo Centro de Referência Especializada de Assistência Social – CREAS, contou com a parceria de diversos órgãos públicos: Conselho Tutelar, Polícia Militar, e as demais secretarias municipais, como a Superintendência de Transporte e Trânsito - SUTRAN. Blitz educativa, solenidade e palestra, marcaram o dia de conscientização sobre o tema, que muitas vezes não é observado com a devida atenção.

A secretária Rafaela Barros, representou o prefeito Joel Rodrigues na solenidade realizada na Escola Municipal Francisco Dutra. As secretárias, de Meio Ambiente e Recursos Naturais Manuela Simplício e de Cultura Esporte e Lazer, Elineuza Ramos, além do superintendente da SUTRAN, Carlos Kalume, estiveram presentes na cerimônia, assim como a coordenadora do CREAS, Iolanda Machado; Conselho Tutelar, Inácia Maria, o diretor da Escola Municipal Francisco Dutra, Jorge Rodrigues, o Major Inaldo Ribeiro, comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar, o Capitão Ubiraci Portela, do Grupamento Escolar e demais profissionais convidados.

SEMDAS promove ação de combate e prevenção à violência sexual contra crianças e adolescentes

A palestra trabalhou aspectos relacionados a conscientização das pessoas sobre possíveis comportamentos a serem observados, em casa, na vizinhança e demais locais, a ação explicitou ainda que exploração sexual não se dá apenas no contato físico, mas também de modo verbal, através de telefonemas obscenos, exibicionismo, dentre outros. O psicólogo do CREAS, Paulo Roberto garantiu que a principal forma de combate é a informação, “quando conseguimos informar as crianças de que isso não é legal, não é normal, e de que isso tem como ser prevenido e combatido, estamos ajudando a sociedade a diminuir estes casos. É imprescindível a ajuda da comunidade para descobrir e combater este ato de violência, uma vez que muitos casos acontecem na esfera familiar ou os agressores tem relativa proximidade com as vítimas.”, afirmou.

Vale ressaltar que as crianças, vítimas deste tipo de violência tendem a se isolar, a perder a perder a alegria que lhe era própria, ou a desenvolver um “choro fácil” ou agressividade sem motivo aparente, além de autolesão. Geralmente sofrem ameaças, sendo coagidas a “guardar segredo”. É preciso estar atento a propostas e convites, a aproximações por meio de ganhos e barganhas (oferecendo doces, brinquedos). Os amigos, a família, os colegas de escola podem ajudar informando a um adulto de confiança sobre a situação. Outra forma de contribuir é ligando para o disque 100 ou para os telefones das instituições públicas que podem encaminhar a chamada para um setor responsável, a saber, o CREAS, o Conselho Tutelar, a Polícia Civil, que estão prontos a ajudar nestes casos. A ligação é gratuita e você não precisa se identificar.

 

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