O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou nesta quarta-feira (19) o fim da exigência do passaporte sanitário, e a obrigatoriedade do uso de máscaras na Inglaterra.
Ele acrescentou ainda que os cientistas acreditam que a onda de coronavírus da variante Ômicron atingiu o pico nacional.
A partir da próxima semana, o uso de máscaras deixará de ser obrigatório em qualquer lugar e o home office também deixará de ser incentivado.
O anúncio de Boris ocorre quando ele enfrenta o pior momento no governo britânico e teve a liderança contestada no parlamento. Os britânicos estão enfurecidos com uma série de festas envolvendo o primeiro-ministro na residência oficial de Downing Street durante períodos de lockdown para conter a Covid-19.
A oposição acusou Boris de usar as medidas como uma “cortina de fumaça” para as críticas que ele vem recebendo e cobrou que o primeiro-ministro apresente dados científicos que justifiquem a retirada das restrições.
Pronunciamento de Boris Johnson no parlamento
A partir do início da quinta-feira da próxima semana (27), a certificação obrigatória de vacinação terminará.
É claro que as organizações podem optar por exigir passaporte da NHS voluntariamente, mas encerraremos o uso obrigatório da certificação do status de vacinação contra a Covid na Inglaterra.
A partir de agora, o governo não está mais pedindo às pessoas que trabalhem em casa e as pessoas devem falar com seus empregadores sobre os arranjos para retornar ao escritório.
E, analisando os dados cuidadosamente, o Gabinete concluiu que, uma vez que os regulamentos caduquem, o governo não exigirá mais o uso de máscaras faciais em nenhum lugar.
Senhor Presidente, a partir de amanhã, não exigiremos mais máscaras nas salas de aula, e o Departamento de Educação removerá em breve as orientações nacionais sobre seu uso em áreas comuns.
No país em geral, continuaremos a sugerir o uso de coberturas faciais em locais fechados ou lotados, principalmente onde você entra em contato com pessoas que normalmente não conhece.
Mas vamos confiar no julgamento do povo britânico e não criminalizar mais quem optar por não usar um.