O presidente Michel Temer fez pronunciamento nesta sexta-feira (25) anunciando o uso de forças federais para liberar estradas bloqueadas pela greve dos caminhoneiros. O Alto Comando do Exército avalia como fará a ação.
Segundo o UOL, ele disse que o governo fez acordo para acabar com a paralisação, citou os principais pontos e afirmou que muitos dos motoristas querem voltar à normalidade, mas uma "minoria radical" não permite.
O Alto Comando do Exército está reunido na tarde desta sexta-feira (25) para discutir as possibilidades de atuação na paralisação dos caminhoneiros, segundo o UOL apurou. Porém, por enquanto, eventuais ações de segurança pública são de responsabilidade da Polícia Rodoviária Federal, da Força Nacional de Segurança e das polícias estaduais.
O presidente disse que "o governo agora terá coragem de exercer sua autoridade em defesa do povo brasileiro". Antes de falar do uso de tropas federais, Temer argumentou que o governo conversou com os caminhoneiros.
"Chegamos a um acordo com as lideranças. Eles pediram redução do preço do óleo diesel. A União vai ressarcir a Petrobras para garantir essa redução de 10%. Pediram estabilidade no preço e nós concordamos, com estabilidade a cada 30 dias, para garantir a previsibilidade dos custos dos caminhoneiros. Pediram a eliminação da Cide, e o governo fez acordo com Congresso. Pediram garantia de transportar parte das cargas da Conab, e encaminhamos medida para dar 30% dessas cargas", afirmou.