As equipes de defesa sanitária animal da ADAPI estarão intensificando a fiscalização a partir deste mês de junho durante a realização dos eventos na região extremo sul do estado para garantir o padrão de sanidade dos animais.
+ Adapi adia prazos e alerta para necessidade de certificação da vacinação
+ Mulher morre após ser atropleada por caminhão na BR-135
Veterinários e auxiliares da ADAPI trabalharão dentro dos Parques de Vaquejada e ainda contaram com o apoio durante os dias de eventos, garantindo assim uma cobertura mais ampla e eficaz da fiscalização da entrada e saída dos animais que participarão das vaquejadas e corridas de prado.
O médico veterinário Neto da agência de Bom Jesus, destacou a importância da fiscalização para as boas práticas do evento. A fiscalização por parte da Agência de Defesa Agropecuária do Estado Piauí é obrigatória.
Os organizadores são obrigados a procurar a ADAPI em Bom Jesus ou em uma outra agência para informar a data do evento para os profissionais poderem realizar a fiscalização. O local do evento deverá atender uma série de obrigações e exigências para que ocorra de forma segura, tanto para os animais quanto para os competidores e expectadores.
Obrigações do organizador do evento:
Local de desembarque para os animais, curral adequado, repouso, local com sobra e água, comida suficiente, abrigo para os cavalos, um local disponível para que a fiscalização possa exercer o seu trabalho de forma segura com o mínimo de conforto. Além de local adequado com total segurança para o público.
“Esta fiscalização deverá acontecer para evitar casos de doenças no estado do Piauí, principalmente em nossa região que já foi registrado alguns casos de MORMO, inclusive com sacrifício dos animais. Houve um período em que a Agência não exerceu a fiscalização devido a falta de estrutura do estado. Mas, também existe pessoas que dizem gostar dos animais, porém, não tem essa preocupação de não participar de eventos sem fiscalização”. Disse o Veterinário.
O Mormo é uma doença perigosa, uma zoonose que pode ser transmitida do animal para o homem, e é fatal, é necessário o sacrifício do animal.
Segundo Neto, não interessa o tamanho do evento, desde a corrida de prado a vaquejada, ou a genética dos animais, as exigências são as mesmas, deverá o organizador procurar a ADAPI para a agencia realizar a vistoria. Caso contrário o organizador será multado, o local do evento embargado e os animais poderão ser apreendidos.
Conforme destacou o médico veterinário, este não é o pensamento da agencia, de interditar e acabar com os eventos, mas, fiscalizar para que os mesmos ocorram de maneira segura para os animais e para o público. A ADAPI irá acompanhar e fiscalizar todos os eventos a partir deste mês de junho em Bom Jesus e região.
Fonte: Portal Ponto X