Operação da Polícia Federal deflagrada nesta terça-feira (23), tem como alvo um grupo de empresários que teriam defendido um golpe de Estado no Brasil caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença as eleições de outubro.
São cumpridos mandados de busca e apreensão contra oito empresários em dez endereços distribuídos entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará.
As buscas foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em uma decisão no último dia 19.
Moraes também determinou a quebra de sigilo bancário e oitiva dos empresários, além do bloqueio das contas nas redes sociais.
Trinta e cinco policiais federais participam dessa ação, que acontece no âmbito do inquérito das milícias digitais.
Segundo a âncora da CNN Daniela Lima, a ação teve como fundamento um pedido da própria Polícia Federal, que apura a organização e o financiamento de atos antidemocráticos.
O pedido da PF, acatado pelo ministro, foi também submetido à Procuradoria-Geral da República, para que acompanhasse a ação e sugerisse diligências. A decisão de Moraes está sob sigilo.
A denúncia que envolve os empresários surgiu de uma reportagem do jornalista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, que obteve mensagens trocadas entre os empresários em um grupo privado no WhatsApp. A CNN não conseguiu confirmar as informações.
Entre os alvos da Polícia Federal nesta terça (23), estão: